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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O que seu politico anda fazendo?

                     Depois do advento da Imprensa, lá no século XV, já se aportava uma mudança radical, mudando o destino da Igreja e das Monarquias absolutistas. Nos séculos seguintes, começaram a proliferar conhecimentos impressos em forma de livro e jornais. No século XX torna-se a era da informação, derrubando de vez as barreiras e as linhas divisórias dos países e cidades.
                    Para isso, precisamos usar a internet, principalmente, para nos informar, mas deixar de lado a cor da calcinha da mulher Pizza, e evitarmos que os politicos mantenham suas orgias com essa moça. Use seu mouse, seus dedos para evitar os politicos de usarem cuecas para o que elas não foram planejadas. Já postei por aqui os links dos sites de ficalização Transparência Brasil , Excelências e Transparência do Governo ,e agora vamos compartilhar o Vote na Web, onde você acompanha os projetos que seus deputados e senadores estão desenvolvendo e/ou votando.
                     Faça sua parte, e não apenas choramingue os erros que eles cometem. Participe!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Para não dizer que não falei do muro


Eu era pequeno, no sentido de idade, e não lembro muito bem dos fatos, só sei que tinha um muro, bem alto. Estava parado diante dele, naquele longínquo novembro de 1989, como um tijolo, imóvel. Do outro lado, a utopia. O sonho rasgado pelas mentes limitadas que sempre se alçam ao poder, como castigo para os sem limites. Aquele muro era o limite. Intransponível. O mundo era dois, prestes a ser nenhum. Virar poeira estelar, ou quem sabe, mais uma estrela brilhante no universo. O que mais falam, hoje, já que não lembro bem, é que as pessoas do outro lado tinham limitações incríveis. Não tomavam coca-cola, tampouco um MC Lanche, e eram felizes, nós, do lado de cá, é que não sabíamos.

Acordamos para um pesadelo, dos grandes. O mundo era finito, principalmente, quando se tem gente demais, consumindo demais coisas absolutamente desnecessárias. Fizemos o mundo andar mais veloz, então imaginando torná-lo mais aprazível, e nos tornamos reféns das coisas. Perdemos o controle sobre nossas vidas, sobre nossos filhos, sobre os nossos limites. Partimos, não para uma liberdade, mas para uma libertinagem. Não é o comunismo que salvaria o mundo, tampouco o socialismo, mas não será o capitalismo ou a democracia. O nosso atual sistema é a hipocrisia. Derrubamos as barreiras, unimos o mundo de ponta a ponta, mas não salvamos o homem. O homem morreu sob o muro, ou talvez, já estivesse morto dentro do muro. Morreu a utopia.

Aumentou a tecnologia, aumentaram os meios, agora temos acesso a tudo, cada vez mais, informações, bens de consumo, e outras coisas também, mas nunca fomos tão sós. Acho que nunca estivemos vivos. Quanto mais pesquisamos de onde viemos, mais descobrimos que nunca saímos de lá. E a certeza maior é que não somos quem pensamos ser, e estamos longe disso.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Apagão, que apagão?

               Acendo uma vela para todos aqueles que foram vitimas do apagão. Não da falta de energia sentida em 18 estados da Republiqueta Terra Brasilis, mas àquela que abocanha a alma calejada de 190 milhões de pessoas que habitam por aqui, ou as que habitam outras partes do globo, que abandonaram as cafagestagens de nossos sucessivos administradores, para viverem longe de sua terra, dos amigos e do cordão umbilical.
              Todos vitimas do apagão moral, ético e outros impronunciáveis no momento. Apagou-se a luz da ciência e da consciência de muita gente. Dos eleitores principalmente, que mesmo com eleições à cada dois anos, esquecem de quem votou, e do passado de seu votado. O Deputado Eliseu Padilha do PMDB-RS, chegou a afirmar dias atrás que se valesse inquerito da PF sobre candidatos, as eleições ficariam como vestibular para tocadores de tuba, mais vagas que candidatos.
              Pena que ainda não inventaram velas de cem anos, na nossa criança democracia, ainda se confundem com os 20 anos de ditadura, embora nossa criança tenha 24 anos já, não mudou a mentalidade de defensores do regime autoritário, que se bandearam para o lado dos sofridos batalhadores da abertura politica, apenas para se manterem no poder, e hoje censuram jornais. O apagão do Estadão ainda sob mordaça. E ainda tem aqueles que protestavam contra a ditadura, mas não por detestar as formas de governar deles, mas por pura inveja de não estar no poder, sonhavam em chegar a ele e fazer a mesma coisa, disfarçados de democratas, intituiram coisas que nem os ditadores faziam, deixar um apenas no poder eternamente. Menos mal que uma lampada acendeu no fim do túnel e não permitiram tal façanha, mas o Bando, de certa forma, nunca saiu de lá.
                Apagão mental de quem não tem condiões intelectuais de crítica, e ainda crítica quem crítica. Temos um país inteiro que valoriza o "jeitinho", onde pessoas despreparadas assumem responsabilidades maiores que sua capacidade pessoal, que dirá intelectual. Nada funciona neste país. Tampouco a energia. Aliás, para que energia elétrica se o resto está desligado? Será que vão culpar a arbitragem também?
                    Raios! Raios duplos!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Tudo Azul


               Hoje eu queria parabenizar a perfeita organização da nossa desorganização. É impressionante tudo NÃO funciona harmoniosamente.
                E o mais legal é que você não consegue falar com ninguém!  Você liga para os Call Centers, e só ouve: Só um estante sr, só mais um instante sr. Eu acho que, nessa mudança gramatical recente, mudaram também alguns significados! A palavra instante, minutinho, hoje significa eternidade, imensidão. Quando você ouvir: Aguarde um instante, só mais um minutinho! Saiba que você vai aguardar uma eternidade.
               Quando te perguntavam: Tudo azul? Você  respondia todo feliz:: tudo azul! Hoje esse termo também mudou! Porque uma nova empresa aérea veio a poluir uma cor que é tão bonita. Isso mesmo, a empresa Azul chegou, e em tempo recorde superou todas as outras!
Eles venderam um passaporte que durante um mês, segundo eles, você viaja para onde você quiser dentro das cidades que ela atende. Teoricamente maravilhoso. Só que se você tiver que desmarcar o voo,  para não pagar nenhuma multa, tem que ligar  com três dias de antecedência. Aí é que vem o festival de raiva que você sofre, porque você só pode desmarcar por telefone!
                Agora quem disse que você consegue falar com alguém?
                Eu estou há mais de 5 dias tentando falar e hoje eu bati meu recorde: fiquei uma hora e 12 minutos no telefone. Uma hora e 12 minutos ouvindo aquela mesma piada em rodízio:

                 NÃO DESLIGUE! SUA LIGAÇÃO É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS!

                Na realidade, ela  quer dizer: Desligue seu babaca, sua ligação não tem a mínima importância pra nós! E quase sempre você não precisa desligar, "a linha cai sozinha".
Como não temos nenhum orgão eficiente para nos defender, eu estou aqui desabafando, denunciando a despreparada empresa Azul.

                Sabe porque nunca se vendeu tantos aparelhos celulares no Brasil? Porque nunca se quebrou tanto celulares por aqui! Você recebe uma ligação, a pessoa do outro lado parece que está dentro de uma manilha, de um balde, um pinico. Parece que você está falando com um  alienígena, isso quando não começa a picotar a ligação, aí você tem a certeza que está falando com um gago, como você conhece  o cara e sabe que ele não é gago,  você vai ficando puto, vai ficando puto, e quebra o fdp do celular na primeira parede ou calçada. Depois, como não tem jeito a gente vai e compra outro aparelho!
                 E quando eu realmente achava que essas empresas nunca iam se superar em suas incompetências, eis que surge a Azul para provar que incompetência não tem limite. Quer ver a coisa preta, compre um passaporte da Azul. É minha gente, esse é nosso Brasil! Empresas aéreas, de telefonia, cartões de créditos, bancos etc, etc, etc.  Todas, sem exceção, estão extremamente competentes em suas incompetências. Estão de parabéns!
                  Eu acho que fizeram uma reunião entre eles, imagino como foi: Gente vamos sacanear o povo? Vamos!!!! Vamos fazer muita raiva neles? Vamos! Nós temos o poder, intão vamos F.u.....!!!! Até rimou!
                  E olha! Estão conseguindo! E pior é que não adianta colocar a nossa bunda na parede, nem usar cueca de aço! Quando você vê, já foi (E EU QUE NÃO VEJO?) Já foi! E eu que queria morrer virgem!
                  Será porque extinguiram a Anatel? Não extinguiram? Viva meu querido colega humorista cego Presidente Lula! Alô você que trabalha no Planalto, em Brasília,  quando nosso presidente das relações exteriores (LULA) em uma dessas suas vindas ao Brasil, fala pra ele dessas coisas que ele "não está vendo", quem sabe ele faz algo? Será? Será? E DEPOIS O CEGO SOU EU!

Texto do Geraldo Magela - Pode ser lido Aqui!

Manifesto Porta na Cara - Flagrante na agência bancária

No Brasil a seleção dos filhos da pátria se dá assim. Até quando?
Brasileiros consciêntes não toleram esse tipo de empresa, não precisa gostar dos diferentes, basta respeitar.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Mulher dá a luz em sala de espera

               Não atoa, na republiqueta de vira-latas, as mulheres são tratadas como cachorras de rua, embora tenha umas que adorariam ser chamadas de cachorras, neste caso é a imagem e semelhança dos nossos politicos, o caos da saúde pública. Creio que quem deixa a situação tomar essa forma, não tem mãe, ou tem uma que é o segundo caso.
                Mulher grávida de nove meses precisa dar a luz em sala de espera em Santos, pois não aceitaram-a na maternidade Silvério Fontes, pois esquecera os documentos em casa. Para dar a luz na sala de espera não precisava documentos. Agora um caso hipotético, como dizia meu avô, se o camarada chega com uma faca cravada no peito, alguns vão ajudar a empurrar para a morte ser mais rápida, ou caso tenha sido roubado ou não estar com documentos, deixarão com que o cidadão morra na portaria.
                 Esse é o país que temos, ou não temos, a cidadela dos sanguessugas da nação estão mesmo precupados em aumentar salários, no caso os deles, pois estão pouco ligando para o povo, isso para ser razoável, mas porque os filhos de chocadeira iriam se preocupar com maternidade?   

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Banda Larga por vias estreitas


  Brasil e sua gigante capacidade de inventar desculpas, ou jogá-las sobre os ombros carcomidos dos trabalhadores. Fomos o último país do planeta a coibir a escravidão, somos os últimos em qualidade de produtos e serviços, e jogamos a pesada carga para nossos ferrados atletas alcancem o primeiro lugar. Precisamos canalizar essa energia disposta ás falcatruas e desculpas mirabolantes para algo positivo, ficamos esperando as promessas vazias como a cabeça de nossos políticos, e vamos ficando na zona de rebaixamento no quesito tecnologia.
Sempre que este tema é abordado, os responsáveis pelas áreas especificas dão desculpas que no pais X, no Y ou Z as coisas são diferentes. Não é bem por ai. Claro que, queríamos que todos os cidadãos do mundo tivessem oportunidades iguais, mas não sendo ainda possível, precisamos disponibilizar estas tecnologias onde está disponível, e não fazer jogos imbecis de gato e rato entre produtores e consumidores. Se assim fosse, há na Amazônia tribos nativas que vivem como na idade da pedra lascada, vamos todos tirar as roupas e nos embrenhar na mata e viver como nossos longínquos ancestrais.
Estamos na era digital. Aonde de clic em clic, o mundo vai girando numa velocidade espantosa e o Brasil, vai ficando para trás, exigindo que Rubens Barrichelo ande na frente. Sobrecarregar outros parece aliviar as tensões de quem não consegue acompanhar os demais é uma atitude mais que humana, é brasileira. Solte a vinheta, maldita vinheta de Brasil...il...il...il, e vibre com uma medalha de ouro. Ganhamos no quesito hipocrisia, e é do Brasil...il...il...il. E depois vamos pular carnaval.
Estudos recentes da ONU revelam que apenas 5,2% dos Brasileiros tem acesso a Banda Larga residencial. Ainda que nem se pode chamar de Banda Larga o serviço prestado é de baixíssimo nível. Cai a toda hora, não mantém estabilidade de velocidade contratada, paga se muito e usa-se pouco. Cada vez que aparece uma queda e a empresa responsável é contatada, a desculpa é um fio se rompeu, um caminhão rompeu um fio, e por ai vai e se repetem os prazos de conserto, de até uma semana para consertar um misero fio e restabelecer o serviço.
Para questões praticas resolvi testar a empresa Brasil Telecom, empresa que me fornece Banda Lerda aqui em casa, quando não tinha problemas na rede para confirmar minhas suspeitas, e as desculpas foram às mesmas. Ou seja, nos é embutida uma resposta vazia e pré-programada, mesmo sem problema. Não há sequer averiguação no sistema de possíveis falhas, há só uma desculpa na ponta da língua. E os problemas se perduram e as desculpas nem se renovam. Com a compra da BrT pela Telemar, achei que as coisas iriam melhorar, mas que nada, a OI não só comprou a BrT, como inflacionou os problemas, e sequer trocou as desculpas.
Em finais de semana as Bandas Lentas, parecem discadas, com as operadoras dando desculpas de excesso de acesso. Quer dizer que quando chegar a copa do mundo com milhões de jornalistas passando dados para o mundo todo a Internet Brasileira vai dar colapso geral. A maioria dos Brasileiros acessam principalmente redes sociais e programas de bate papo, e já dá essa tranqueira toda, imagina quando formos usar a rede para fins profissionais?

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Carta aberta




                    Quando um país caminha para a falência alguns fazem a diferença. Mas para que governo quando as pessoas já estão por conta?
                     Me falavam muito que neste país haviam seres imaginários como a Mula sem cabeça, sem que eu, criança que era, atinasse que o acéfalo não é a mula, mas sim o Brasil, que prefere investir em ferraduras à educar o povo. E povo sem educação só coloca corruptos no comando.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Maus motoristas

                Fábio Lago, ator da Globo, atropelado no Rio relata o acontecido. Na republiqueta de viralatas, onde não há fiscalização, motoristas dirigem com habilitação vencida, pontos demasiados nas carteiras, ou sem licença para dirigir.
                - O carro me pegou de frente. Meu ombro bateu na janela do veículo e doeu muito. O impacto foi tão forte que a roda da minha bicicleta ficou debaixo da roda do carro. Se o motorista acelerasse, passaria por cima de mim. Vou ter de processá-lo. Eu podia ter morrido.
                Fábio criticou o atendimento recebido no Miguel Couto. Quem não morre na mão de motoristas bebados e/ou despreparados, acaba morrendo nas mãos de médicos pouco profissionais.

                - Como foi na rua, uma ambulância passou e me levou para lá. Você acredita que o médico ia me dar um analgésico e me liberar para casa? E ainda reclamou que eu estava chegando lá na hora do almoço dele? Só fui atendido de verdade no Copa D'Or. Fico pensando nas pessoas pobres que não têm plano de saúde.
                Fabio Lago, atualmente no ar na novela das 19hs da Rede Globo, precisará usar um dublê  para suas nos próximos capitulos, e o autor terá que fazer umas mudanças no roteiro,  para justificar a presença  de  um braço enfaixado na trama. Basta ver que milhares de motoristas com carteiras vencidas e ou com pontos suficientes para terem a carteira cassada, causando absurdos pelas ruas, e sem numero de motoristas não habilitados, estes nem se pode mensurar, tirando a vida ou mudando planos de pessoas, familias e empresas, graças as suas irresponsabilidades.

sábado, 24 de outubro de 2009

Sem rumo

              
                Depois do povo identificar-se sem rumo, agora estamos sem estradas. Postei aqui mesmo, as fotos sobre o caminho para as olimPIADAS 2016, e Copa do Mundo 2014, mas agora, além, de esburacadas as pobres vias se veem sem dono. Uma disputa milenar entre União e RS, joga para um lado e para outro. Usuario que sou da antiga BR-287, depois RST-287, agora, RSC-287, que liga Tabai/Canoas à Santa Maria, região central do estado, que se encontra em estado lamentável entre (ironicamente) Paraíso do Sul e Santa Maria.

               O governo do estado colocou placas enormes, para ser vista pelos politicos que andam de avião, ou para Inglês ver, sem sair do Reino Unido, que a estrada está em fase de recuperação. Recuperação? Só se for na escola. Os gastos exorbitantes dos governos para coisas paliativas, como exemplo da própria BR-287, que entre Santa Maria e São Borja ainda é Federal, que faz tempo até que não a percorro, mas tenho histórias inacreditáveis para contar.
                Acho que em 2003, ou 2004, andei por aquelas bandas, e não dava para transitar pela rodovia, tamanho era os buracos. A brincadeira (se é que ainda se pode brincar numa hora dessas) é que se encontrassemos um metro sem buraco, dava para acampar. O mais cruel com seus usuários eram as placas de sinalização, todas novinhas, brilhando, anunciando curvas, limite de velocidade. Como um sádico os administradores deviam estar em algum lugar observando, ou com cameras, tipo Reality Show, para rir da situação. Uma estrada que até lesmas precisavam reduzir a velocidade, uma vistosa e luminosa placa de limite de velocidade 80 KM/H.
                 Pior de tudo isso, é que isso é de enfurecer até Monges Tibetanos Ortodoxos, mas caso alguém arranque essas placas enfurecidamente, será preso e multado por depredar patrimônio público, mas que deixa as estradas ficar neste extremo não deveria, ao menos, ser preso por tortura?

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

CPI da casa Própria

                  Depois dos foguetórios da situação ao escapar da guilhotina da CPI na assembléia Gaúcha, a governadora vem a público para falar:
                 
                 "Cometi um erro político, ao comprar a minha casa logo depois da eleição. Eu deveria ter previsto   que qualquer mudança naquele período, para uma governadora ainda não empossada, provocaria esconfianças, mesmo que feito de modo legal, limpo e transparente, com cada passo registrado em cartório. Todas as investigações sobre a casa e sua relação com o Detran já foram feitas e concluídas. A casa é meu único patrimônio físico, de valor. Decidi que não vou vendê-la. A casa própria é o sonho de todo o brasileiro, e eu sou brasileira. Nos últimos meses tive que enfrentar o maior ataque político feito por segmentos da sociedade a um governante em toda a história do nosso Estado. Sofri na pele a dor da injustiça. Pedi que poupassem a minha família. (...) Segmentos radicais da oposição não vão parar, mesmo que não haja uma única prova. Mas eles têm conseguido lançar dúvida quanto à honradez da governadora, eleita pelo voto popular".

                   E ainda na briga com o Vice:

                   "Não tive sucesso em tentar troca-lo ainda durante a campanha. O vice-governador decidiu praticar uma oposição contínua, trazendo um mal-estar. Mas considero que o comportamento do vice é individual. Ele não condiz com a tradição do seu partido. E por causa disso, continuarei trabalhando dobrado, com a ajuda do secretariado".

                   Mas a pergunta que não quer calar é: Se quem não deve não teme. Porque o medo de investigação? Tanto aqui como lá. Vem ai a CPI do MST.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Exilados da democracia



                   O advogado e ex-vice-prefeito de São Paulo, Hélio Bicudo, irá ler duas cartas nesta quinta-feira, às 14h, na Câmara de Santo André, dos ex-petistas Bruno Daniel e Marilena Nakano, irmão e cunhada do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, assassinado em 20 de janeiro de 2002.

                   Na mensagem, que será lida por Bicudo, estarão as razões do interesse da família em voltar para o Brasil. O casal vive na França, acompanhado de seus três filhos, desde março de 2006. Eles se encontram como refugiados políticos, oficialmente reconhecidos pelo Estado francês.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Vamos escolher bem nossos politicos

                Precisamos de governantes sérios, capazes de fazer bem ao Brasil como um todo, e não a uma meia duzia, e tampouco, projetos meramentes caça votos. Busque informações sobre seu candidato. Exercicio de memória: Você lembra em quem votou na eleição passada?

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Movimento dos Sem


Ideologia! Preciso de uma para viver, como dizia o poeta. Não parece ser o que se vê nos sindicatos ou seria? Na busca de uma ideologia os sindicatos e movimentos dos sem, se partidarizaram de uma forma, que não se separa necessitados de aproveitadores.
As imagens de uma fazenda de laranjas pelo movimento dos ditos sem terra, que chocaram muitas pessoas, e outros tantos fingiram que surpresos estavam, pois não é novidade para ninguém, as destruições orquestradas pelos detentores de domínio sob as cabeças incautas de uns necessitados. Qualquer agricultor, fazendo uma analise bem simples, saberia que mesmo uma lavoura de laranjas é produção agrícola, e não é sinal de improdutividade.
Aqui no Rio Grande do Sul, temos noticias horrendas, destruição de campos de pesquisas de fabricas de celulose, invadiram várias vezes a mesma fazenda, destroem as plantações e as sedes, assim, depois da passagem de uma nuvem de gafanhotos, qualquer lugar fica improdutivo, senão deserto.   
Sempre fui ferrenho defensor do socialismo e militante socialista, e ainda sou, pois não sou mascarado oportunista, mas me envergonho de ter movimentos sociais repletos de vândalos aproveitadores. Isso não trará resultado para ninguém. Eu defendo um vestibular para o MST, só entraria na reforma agrária aquele que soubesse manejar um sitio, por um ano, pelo menos para ver o conhecimento de agricultura presente no postulante a terras cultiváveis.
Não adianta doar levas de terras para quem só conhece terra sob as unhas. Eles vão desperdiçar tempo e terreno, tornando-o improdutivo mesmo, ou vendendo sua fatia de campo por uma dúzia de bananas, e colocando-se a disposição para buscar terras noutra região, ou engrossar fileira de invasão destrutiva na fazenda seguinte.
Vem aí o Movimento dos Sem Segurança, dos Sem Dignidade, dos Sem Saúde, dos Sem Transporte, etc... etc..., mas infelizmente isso depende muito dos Sem Ética.
Agora estamos no Movimento dos Sem Saída!

sábado, 3 de outubro de 2009

Viva o Brasil

Parbéns Brasil, pela conquista da Copa do Mundo 2014 e Olimpiadas 2016.
Agora os caminhos que nos levam:



E este é nosso pódio de herança para nossos filhos:
 

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Para que mais vereadores?

                Os deputados só parecem nestes momentos, a de aumentar salários, deles próprios, ou aumentar os gastos públicos. Confira a lista dos deputados gaúchos que traem seus eleitores:

Afonso Hamm (PP) – Sim
Darcísio Perondi (PMDB) – Sim
Eliseu Padilha (PMDB) – Abstenção
Emilia Fernandes (PT) – Sim
Enio Bacci (PDT) – Sim
Fernando Marroni (PT) – Sim
Geraldinho (Psol) – Sim
Germano Bonow (DEM) – Sim
Ibsen Pinheiro (PMDB) – Sim
Luis Carlos Heinze (PP) – Sim
Luiz Carlos Busato (PTB) – Sim
Manuela DÁvila (PCdoB) – Sim
Marco Maia (PT) – Sim
Mendes Ribeiro Filho (PMDB) – Sim
Nelson Proença (PPS) – Não
Onyx Lorenzoni (DEM) – Sim
Paulo Pimenta (PT) – Sim
Paulo Roberto Pereira (PTB) – Sim
Pepe Vargas (PT) – Sim
Pompeo de Mattos (PDT) – Sim
Professor Ruy Pauletti (PSDB) – Sim
Vieira da Cunha (PDT) – Sim
Vilson Covatti (PP) – Sim

                  Lembrando que o único a votar Não, deve estar fora da lista em 2010, os outros, espero que os eleitores com vontade de mudar essa republiqueta de vira-latas, tratem de eliminar. Dê um basta em usurpadores dos cofres públicos.

                  Vote naquele que vota pelo povo.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Filme "Avó" com Cauã Reymond - Havaianas

             Censuraram um comercial pela palavra sexo contida nele.

             Há ainda no ar um comercial em que mostra bebês fazendo uma serenata para uma menina, e o "vencedor" acaba no berço com ela. Propagandas de remédios e bebidas alcoolicas liberadas, e o que é pior, propagandas politicas. 

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Os incomodados que mudem

Você já deve ter ouvido essa frase mesquinha da boca de alguém, que pensa pequeno? “Os incomodados que se mudem”. Pois bem, por esses dias, em uma carta/artigo, um Paulistano radicado em São Borja, reclamava muito deste jeito bairrista de ser do Gaúcho, principalmente no quesito churrasco, pelo menos.
Essa carta foi publicada na Zero Hora de 18/09/09:
O churrasco e os gaúchos

Sou leitor assíduo deste jornal, e conheço os problemas deste Estado a ponto de desafiar qualquer Gaudério a debatê-los.
Estou morando aqui porque sou funcionário público federal e, hoje, meu objetivo é ser transferido. Acredito que vou conseguir, pois não há pena perpétua no Brasil. Lendo Zero Hora no dia 9 de setembro, deparei com mais uma gracinha: o churrasco do Lula deu errado e com certeza deve ser “churrasco de paulista”. Tenho uma triste notícia para os gaúchos: vocês são muito, mas muito menos mesmo do que pensam ser.
O churrasco gaúcho é uma ficção. Digo porque moro aqui, e desafio qualquer um a ir a uma churrascaria de qualquer cidade do interior do Estado e comer um bom churrasco. Vai comer carne de segunda e dura. O maior estelionato que já vi chama-se churrasco gaúcho. Após conhecer este Estado, os paulistas voltam para São Paulo falando que aqui é Primeiro Mundo. Claro, foram para a Serra em férias. Assim é fácil ser Primeiro Mundo.
Convido-os a irem a uma churrascaria paulista, comerão carne de primeira e macia, um churrasco incomparável. Mas, devo adverti-los, os paulistas não se valorizam e dão nomes que propagam este estelionato, pois as churrascarias chamam-se: O Gaúcho, Potência do Sul, Vento Aragano, Porteira dos Pampas, Estrela dos Pampas, Fogo de Chão, Carne Gaudéria entre outras.
Vocês têm algumas pretensões: ser o maior Estado do país, e alguns querem separar-se do Brasil. Advirto: para ser o maior Estado do país terão que superar a cidade de São Paulo, algo que ainda é um sonho, e depois ainda tem São Paulo Estado. Desistam! E, separar-se do Brasil, é melhor carregar o Paraná junto, porque senão passarão fome.


Zero Hora

Não precisa dizer que o jornal foi bombardeado por milhares de cartas de nativos dos pampas, mandando o Paulistano ir embora do estado, já que reclamava demais o lugar em que vive e mais outros pouco educadas. Mas se sempre que alguém mostrar insatisfação com as coisas erradas que nos rodeiam, o Brasil como um todo viraria um deserto. Muita gente mora e vive em São Paulo, mas reclama da poluição, se em vez de quem reclama suportar ou tentar mudar o ar da Capital Paulista fosse embora, imagina o que aconteceria?
Quanto ao churrasco é uma questão tradicional. Não gosto muito de carnes de primeira no espeto, prefiro uma costela, tem gente que prefere picanha, e outros cortes mais nobres, mas a tradição pede uma costela. De sobremesa pode ser um cupim. Ainda se fala no hino, “...que sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra...” Mas que modelo? De um povo que vive como se na época dos Farrapos? De um povo que se suicidou na revolução de 1893 nas degolas? De um povo que se é Maragato ou Chimango? De um povo que ou se é Gremista ou Colorado?
Até quando vamos abortar boas idéias de desenvolvimento por ser do outro lado? Vamos assimilar as críticas e mudar as coisas erradas, e não arrancar o facão. Degolar nossos críticos não melhora nossos erros.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Brasil Campeão Mundial

Eu ainda pensava em ser juiz de direito, quando meu pai falou que o homem para ser julgador dos outros precisa ter uma conduta ilibada. Não desisti de ser jurista por causa disso, mas sim, quando descobri que eu havia sido enganado. Mentiram para mim. Eu vi juízes mais sujo que o réu, e outros alçando cargos de suprema corte com o nome chafurdado em lama. Eu com minha ficha limpa não quis me sujar junto.
Confesso que não posso ser parâmetro, nem seria hipócrita para tal, afinal, quem sou eu? Um pobre rapaz latino americano sem nenhum dinheiro no bolso, e nenhum processo nas costas para alavancar meu currículo. Seria uma punição por ser honesto? Nem me convidaram para ser ministro do supremo. Mas como diz o velho ditado, “morro seco e não me entrego”.
No ano passado, um mega esquema de pirâmide milionária foi descoberta nos EUA, e o cabeça da súcia, já foi processado e condenado, e já está cumprindo sua penalidade, que é como se fosse uma prisão perpetua, já que passa dos 100 anos de cadeia, que seriam cumpridos integralmente, se ele tivesse todo este tempo de vida.
Mas como o Brasil parece uma criança birrenta, mesmo que se diga quinhentas vezes o que certo, e uma vez o que é errado, ficara escrito e atuado o errado pelo certo. Os bons exemplos são como veneno, só serve para os outros. Sempre há uma desculpa pronta. E embora nossa constituição pregue igualdade entre todos os Brasileiros, o que se faz é diferenciar cada vez mais. É um político que não pode ser tratado como “um qualquer”, um negro que não pode freqüentar determinado lugar, ou por que é homossexual, ou da religião x, e ainda pior, se não tiver religião, estará morto e enterrado, perante a sociedade.
E por falar em criança birrenta, houve a história do garoto que pichou a escola e foi obrigado a repintar a parede que havia sido pintada há pouco. Depois de um árduo trabalho da comunidade para arrecadar dinheiro e num mutirão de pais e amigos, o projeto de delinqüente destruiu e foi punido por isso, a mãe, achou um absurdo a punição dada ao garoto. Nada mais justo para o jovem reparar seu erro, consertando o dano. A mãe passando a mão pela cabeça dele, vai estar criando um novo político, e depois não adianta reclamar.
Em tempo, Flavio Briatore foi punido por uma armação no GP de Cingapura, ao ordenar que o lento Piquet fizesse algo para ajudar Alonso, que foi acertar o muro, num lance de jogo de azar que por sorte deu certo, para desespero de Renault e Cia hoje. Briatore foi banido para sempre das competições da FIA, poderíamos adotar essa medida para todo ato de corrupção. A sentença foi dada a partir de depoimentos de pessoas envolvidas no caso, no Brasil gravações, depoimentos e demais provas não tem valor algum, pois o povo não se importa, nem cobra nada da justiça.
Na verdade o povo nem sabe para que lado correr. A presidente da CPI da Corrupção na Assembléia Gaúcha responde a processos na justiça, o Presidente afastado do TCE, estava com lama até o pescoço, e só se afastou pelo problema cardíaco, agora o novo candidato ao STF, apenas por ser advogado do partido. Meu pai coitado estava errado, basta amigos para ser juiz supremo. Brasil...il...il...il... Campeão Mundial de impunidade.
Será que os conselheiros da FIA não estão dispostos a assumir o STF?

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Derrotados x Perdedores

“Foi o Vinte de Setembro, O precursor da liberdade”. Diz o hino dos orgulhosos farroupilhas sempre assanhados em meados de setembro, na comemoração pela guerra perdida, ouvi de um opositor da tradição Gaúcha, que obviamente, foi atropelado pelos insultos. A guerra não permite vencedores. Nem liberta ninguém, só nos aprisiona em sentimentos rancorosos ou prepotentes, que nos afundam sem piedade.
O exemplo Charrua, deveria ser seguido, assim como os Sioux, ou outros povos Americanos, até mesmo os Africanos, antes de terem na sua frente à “liberdade evoluída” do homem branco. Historicamente temos milhares de exemplos de como a guerra arrasa a evolução humana, basta citar alguns, como os jardins suspensos, a medicina Egípcia, e os conhecimentos artísticos e culturais com povos dizimados da antiguidade.
No caso dos índios Americanos, o belo filme, “Enterrem meu coração na curva do rio”, do diretor Yves Simoneau, e do livro de Dee Brown com o mesmo nome, nos fornece um panorama da fúria branca sobre os homens livres. A liberdade assusta o homem branco de tal forma, que são necessárias celas para prender o monstruoso alvedrio. E também “El Genocidio de la Poblação Charrua” livro do Uruguaio Eduardo Picerno, ainda sem versão em português, que narra o período histórico da extinção de um povo, em raros documentos oficiais encontrados no país vizinho.
Os Charruas, assim como os nativos norte-americanos não tinham noção de propriedade e matavam os bois dos homens brancos do Pampa, entre Brasil, Argentina e Uruguai, sem saber que era errado isso. Viviam da caça e da pesca, e não conheciam divisas ou limites. Esse anseio por liberdade aprisionou a humanidade numa redoma de hipocrisia e segregação, e ainda comemoramos a data de um acordo de paz, ou a tomada de um lugar ou um país, como se honra isso trouxesse, quando condenamos nossos semelhantes à desgraça.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

José Otavio Germano x Macedo Rádio Gaúcha

                De repende nosso ouvido vira penico de politico. A condição dos que tentam explicar as gravações que envolvem o nome deles em lamas de corrupção. Investigar e grampear esses politicos é ilegal. Desviar dinheiro público não o é?

               Escute áudio da Rádio Gaúcha clique aqui.

              Veja a que nível chega a hipocrisia do deputado que busca explicações estapafurdias que são dadas levando nossos eleitores a condição de burros de carga.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Corrompendo Corações

Mais uma vez me repito, aliás, como a política brasileira também o faz, como cachorro sarnento correndo para coçar o rabo com os dentes, fica rodando, latindo e nunca sai do lugar. Os cães ladram e não mordem. Não alcançam o rabo, mas ainda balançam o mesmo, já nossos políticos, tem muita força, mas não conseguem balançar a cola. O peso é tamanho que nem com os eleitores todos conseguiriam soerguer seus eleitos. Nesta republiqueta de viralatas, me sinto também, como cusco sarnoso que não para quieto e arranca a cola para não ficar correndo em círculos.
Tem dias inclusive que fico sem me pronunciar diante de tanta balburdia para não ficar igual papagaio, só trocando o nome dos envolvidos, ou os criativos nomes adotados pela Policia Federal a cada, anunciada de antemão, varredura nos suspeitos. Agora temos que acatar democraticamente a decisão arbitral de comandantes de autarquias públicas que mesmo acusados de montanhas processos, continuam no cargo.
A alegação de que não há provas, não sei quais seriam provas contundentes, há gravações e indícios fortes, às vezes até imagens, mas alegam ser inocentes até se provar em contrário. Com a morosidade da justiça, faz-se uso de CPIs e relatórios do TCU, ou TCEs, e desacreditam os do MP. Nesse imbróglio de letrinhas, dados ao povo analfabeto que digere como sopa, entram cidadãos de caráter e moral duvidosas, com mais processos judiciais que muitos daqueles que investigam.
No RS se dá ao luxo de dizer que temos os cidadãos mais politizados do país, temos a presidente de uma CPI com vários processos contra ela, e um presidente de TCE, que responde a outros tantos processos. Não estou aqui dizendo que são culpados, há muitos indícios apenas, mas até provar que são inocentes vai uma estrada, que pelos buracos, demorará anos para chegar no fim, onde temos uma bela pizzaria com forno à lenha.
Agora que nosso presidente do TCE está sofrendo de problemas cardíacos pediu afastamento do cargo, para tratamento de saúde física, a moral, abalada, ou não, não precisa de tratamento? Se não fosse o coração do presidente, ele morria agarrado no osso. Sai fora e prova a alegada inocência e voltará mais forte do que nunca.
Essa balela medíocre de ser mais do Gaúcho, não passa de uma dualidade histórica, nada de politização, ou se é de um lado, ou de outro. Nunca votamos na situação. O dualismo derrotou os dois lados. Para o povo só sobrou a glória do passado e um assustador futuro.

sábado, 1 de agosto de 2009

O bigode

                Eu ainda sonhava em usar barbeador, quando a educação do meu avô, dizia com todas as letras, que um fio de bigode valia mais que um escrito (já escrevi sobre isso), mas meu avô, que já passou dessa para melhor, talvez por sorte dele, já que o bigode está tão desmoralizado hoje em dia. Justo o filho de chocadeira militar, que, aliás, detestavam os barbudos, bigodes são tolerados em poucas patentes, e adoram uma censura, mantenedor de uma vasta estrutura peluda acima da boca, desmoraliza sua própria saliência.

              Estamos de gatinhas no quesito democracia, que estes demagogos ditadores, deveriam respeitar, pois até o partido que fazia parte nos tempos verde-oliva, usava o termo democrático no nome. Deve ser daí, a idéia de democracia que eles tem. Um importante portal da Republica Popular do Maranhão, também de mídia impressa e televisiva, acusa a imprensa sulista de perseguição à família ****** injustamente. Longe de mim fazer julgamentos à distancia, até porque não sou juiz, mas que os envolvidos mostrem a verdade, prova que todo mundo está errado, exceto o clã e seus asseclas, e pronto não se fala mais nisso. Melhor “cala boca” que se pode dar em quem fala mal de nós, é mostrar a verdade, que demora, mas faz bem.

              Vejamos:

             Zero Hora – 23/02/1989 – “CPI da corrupção é arquivada e senadores recorrem à justiça.
... Presidente em exercício da câmara, deputado Inocêncio de Oliveira (PFL – PE), que ontem mandou arquivar a denuncia de crime de responsabilidade como o Presidente José ****** e mais quatro ministros.” ...

               E por ai vai, troca de domicilio eleitoral em 1990 de um estado para outro, criado por ele, para manter-se no congresso. Caso com empreiteiras em 1993. Caso SUDAM no ano 2000. Eis que chega 2009, e com ele atos secretos, casas “esquecidas”, ONG com ligações suspeitas com petrolífera, mordomo ganhando mais que o Presidente da Nação, com dinheiro público, gravações de esquemas de nepotismo...


              Zero Hora (on-line) 01/08/09 - “Desembargador que concedeu liminar a filho de ****** é próximo da família”.

             Para quem quer proibir os meios de comunicação de falar neles, precisa de um comportamento mais adequado aos padrões da sociedade, embora, não se tenha provas concretas, que às vezes nem provas contundentes são determinantes em punição, já temos motivos suficientes para nos calar agora, já que a maioria está errada, em falar dos santos da Republica, chamem o Papa Bento XVI e canonize já, todos, inclusive o mordomo, só doze mil reais para limpar isso tudo, é pouco.

              Em tempo, onde tem ******, leia-se mordaça.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Ainda bem que pagamos impostos 2

                Mais um capitulo da velha saga brasileira de pagar “bitributação” por tudo. Desta vez precisei de atendimento médico na cidade de Gravataí – RS, mas, mesmo exemplo próprio, serve para as maiores capitais, ou vilarejos recônditos deste imenso país sem lei, calcado na esperança de futuro, que fica sempre no amanhã.

                 Era uma gripe comum, que se estendeu em febre por mais de uma semana, resolvi buscar um atendimento médico após o expediente. Cerca de dezenove horas dirigi-me à uma clinica particular para usufruir do plano de saúde, terceira tarifa que preciso pagar para ter direito a tratamento médico, que na lei me é assegurado. Depois de duas horas e meia, sou atendido pelo pediatra da clínica, que não tem um clínico geral neste horário, apesar de vangloriar-se de ter atendimento emergencial até às 24 horas, e ser alertado que precisava fazer um exame mais detalhado em Raio-X, mas que naquele horário, naquela clínica, o plano não cobria. Só restava uma saída, dirigir-me a um hospital público, para usufruir dos impostos pagos ao ineficiente governo, chego a única clínica pública existente nesta cidade, eram vinte duas horas e treze minutos, mas resolvi ir ao setor dos convênios, onde me informaram que dentro de uma hora seria atendido.

               Na sala de espera da recepção, um homem ensangüentado, pedia pelo amor de Deus que o atendessem, estava ali há horas, tinha sido atropelado, estava com várias escoriações pelo corpo, e o atendimento omisso. Depois de quase uma hora passamos à outra sala, para uma espécie de triagem, e nos encaminharam à outra sala de espera. Só seriamos atendidos por volta de uma e meia da madrugada, por um médico residente que se desdobrava entre os atendimentos pelo SUS e os do convênio.

               Foram feitos alguns exames, que precisaram de mais duas horas para ficar pronto, sorte da natureza nada de mais grave, só de repouso e uns remédios e logo estaremos arribados, para pagar impostos para a saúde, impostos de outras fontes, que dizem ser para a saúde, e ainda pagar altas taxas dos convênios, para na maioria das vezes, nem representa nada, diante de um governo mentecapto, em todas as esferas, que nem para vigiar serve, já que atuar não há competência ou vontade.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Ainda bem que pagamos impostos



               Coitados dos familiares do presidente da camara alta do país, que não sabem trabalhar, nem fazer nada, precisam mesmo destes impostos para ganhar a vida, já que de outra forma não teriam condições, enquanto nossas empresas precisam fazer os reparos públicos que o estado não consegue cumprir a demanda. Não bastasse a alta carga tributária sobre os ombros dos empresários, ainda há os sindicatos partidarizados querendo fazer nossos empregadores pagarem maiores salários, enquanto apóiam os mandatários que aumentam impostos, diminuindo as chances de aumentarem os postos de trabalho.
                
                 Uma breve sugestão, é abolir a cobrança de impostos, e deixar que o povo cuide de fazer as obras e os reparos públicos necessários, já que somos tributados três vezes para cada necessidade, e para supri-las só pagando um por fora.

                 Na foto exemplificando, mais um pouco a falência do estado, funcionários do CFC Carlão, pintam a sinalização vertical das vias públicas de Gravataí - RS.

                Já não tem mais saida. Os aeroportos estão fechados, e não tem mais sinalização nas estradas, aliás, restam poucas estradas e ainda cobram pedágios... IPVA... CIDE...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Quem é Ivete Sangalo?

                  Nossa constituição diz com todas as letras, que em país de analfabetos culturais parece não ser legível, que todos somos iguais independente de cor, credo ou status social. Mas num país de valores rasgados e distorcidos, tratamos um cão com direitos humanos, e um cidadão como verme, poderíamos rasgar a constituição, literalmente, e adotar uma só frase, para economizar papel e tempo na leitura, que seria: “Quem pode mais chora menos”.
Mas em país de pelados, quem tem um pano é deus. Criam-se muitos mitos vivos e uma necessidade imoral de criar ídolos, e como deuses tornam-se intocáveis, capazes de tudo. Entre eles, vários, claro, mas vamos nos ater em tres, Ivete Sangalo, Caetano Veloso e o Cirque du Soleil.

                 Segundo ela Própria, Ivete Sangalo é uma pessoa comum, como qualquer outra, que paga seus impostos e portanto, digna de receber leis de incentivo. Considero Ivete uma grande cantora, apesar de um repertorio discutível no meu gosto musical, mas não é isso que está em discussão, mas sim, a questão comercial do Artista. Em termos práticos, se anunciar um espetáculo com o grupo x de teatro oriundo de Uruguaiana – RS, não terá público em Porto Alegre – RS, pois ninguém saberá ao certo de quem se trata, e para este grupo manter-se na estrada, precisa de leis de incentivo, já que raríssimas empresas patrocinariam um espetáculo deste grupo mesmo que montassem o Bardo. Já Ivete Sangalo, nem precisa de força para anunciar, arrecadar patrocinadores, ou conseguir público para pagar as despesas do evento e ainda lucrar com ele.

                Concordo com a Artista, sim, ela está dentro da legalidade e usufruindo um direito dela, e qualquer cidadão, de obter as vantagens prometidas nesta regra de incentivo a cultura, mas há de se convir, que não há necessidade desta vantagem, daí abrir mão em pró de outros mais necessitados, seria de uma grandeza ética. Caetano Veloso, teve que fazer seus shows com preços populares, ai sim, nestes moldes á aceitável.

               Mas a lei Rouanet, formada para atender aos interesses de artistas e pesquisadores culturais e artísticos do país, foi brutalmente achacado, por assim dizer, para servir aos interesses de um grupo Canadense, que para desespero da maioria absoluta dos Brasileiros, poucos tiveram acesso, dados altos preços cobrados, onde o ingresso mais barato era igual ou superior ao piso salarial do país.

              Diante disso, passamos a outro ponto da discussão, a arte de grande qualidade é naturalmente elitista, e grande válvula de escape para ascensão social e melhoria de qualidade de vida de seus idealizadores, mas quando alcança um patamar mais elevado de fatura, deveria abrir mão de certos incentivos. Para o bem geral da nação, ou então, usar destes artifícios para aproximar qualidade criativa dos menos favorecidos, precisamos de ética e responsabilidade nestes setores.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Segundos de fama

Reza a lenda, que um jovem e belo rapaz, recusou-se a casar com uma bela Ninfa, e os deuses o condenaram a autopaixão. A patológica situação de amar-se desesperadamente demais. Todos nós devemos ter uma dose de amor próprio além do amor dedicado aos demais. Para Freud, essa é uma ação necessária na espécie humana, desde os tempos “in útero”, mas dentro de um limite, que não extrapole o patológico. No caso do belo e jovem Narciso, a paixão foi tão forte e intensa que ele resolveu casar-se consigo mesmo. Como revelou ser impossível a união acontecer, Narciso, que passava horas de namoro com sua imagem na água, morreu afogado, ao tentar fazer amor com seu reflexo.
Nem a invenção do espelho, despertou tanto narcisismo como as invenções de redes sociais na Web, e máquinas fotográficas digitais. Basta dar uma circulada entre as redes sociais mais difundidas no mundo virtual para se ver as fotos, na imensa maioria das vezes autofotos, mostrando que o Narcisismo está tão fortemente dominando, que não se credita a ninguém a foto. Lá está a bendita foto, desfocadas, mal enquadradas e mal feitas, do rosto da pessoa, ou de uma protuberância sensual que queira mostrar. Colocam milhares de fotos e não mudam a pose, no máximo, a roupa, e voltam para a mesma pose, e clicam o mesmo ângulo, do braço esticado e a mostra, ou ainda pior, diante do espelho, para além do Narcisismo, exibir a marca da câmera, para arrasar a concorrência.
Desde antes destes modernos se criou varias formas de um simples mortal tornar-se lenda, ou virar celebridade, dizer que era deus na terra, ou até fazendo coisas memoráveis, como Gilgamesh, Ciro, Alexandre, Davi, Sócrates, Nabucodonosor, Salomão, Jesus, entre tantos, que passaram para a posteridade como personagens fortes, quase questionável a existência para além da imaginação. Depois escrever livros, atuar em cinema industrial, músicas ou novelas, viraram o mote do século XX, quando se chegou a produzir ícones dignos de reinado, do pop ao campo de futebol.
Mas são historias da era das navegações que pega uns famosos hoje, os papagaios de pirata, alcunha dada aos caroneiros da fama. Quem antes buscava quinze minutos de fama, agora se contenta com quinze segundos. Umas das mais badaladas celebridades da atualidade, são jogadores de futebol, para ficarmos num exemplo, onde sair com um jogador famoso, mesmo que numa noite apenas, rende capas e mais capas de revistas de fofocas e fotos em revistas masculinas. A busca pela fama cria casos patológicos, alguns não resistem.
Basta um pé na calçada de uma pessoa famosa, e vira manchete. Mas se sabe que são os próprios, na maioria das vezes, quem divulga fotos, textos, ou noticias, criam casos e depois negam, armações simples para ganhar manchetes, e talvez levar mais um papagaio com eles.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Mudar o mundo

                 Ainda tínhamos o mundo a nossos pés, mas não sabíamos o que era o mundo. Mas inventaram a política e as guerras, não necessariamente nesta ordem, bem como o barco à vela. Lendas foram criadas sobre o fim do mundo, antes mesmo de se conhecer o Brasil e seus políticos. O apocalipse do céu passou para o mundo tupiniquim. Mas não era o fim da terra descrita nas escrituras, mas sim do homem, bicho metido a racional, que pensava ser o próprio mundo, até ver que o mundo fede. Pena que não se manteve a idéia de que para além mar terminava o mundo num precipício sem fim.

                Monstros de lagos, como o Ness, bichos de sete cabeças, meio cavalo meio gente, minotauro entre tantas criaturas, eram apenas premonições para a nação que nasceria no ocidente, e acabaria com toda e qualquer perspectiva de vida decente de seus cidadãos numa escravatura disfarçada de liberdade democrática. Não há segurança nem para quem deveria fornecer a segurança do povo. Bandidos estão se rebelando por não ter lugar nas cadeias, enquanto os juristas estão liberando assaltantes e ladrões por falta de vagas nas penitenciarias. Eu queria dizer que é uma falta de respeito com o cidadão pagador de impostos, mas estaria sendo repetitivo, assim como milhões de brasileiros, quando na verdade é uma falta de moral coletiva. Um estado ausente.

                Uns reclamam do tamanho do país, com dimensões continentais, que seria facilmente resolvido, com a municipalização de todas as ações sociais, como arrecadação de impostos, saúde, educação, segurança, etc. um exemplo concreto de falência generalizada da nação estado Brasileiro, começa pelo quadro de funcionários. Nos temos planos de saúde do SUS e os deputados e CCs, tem outros planos de saúde, assim como se os funcionários da UNIMED buscassem a Golden Cross. Ou ainda, os deputados buscando seguranças particulares para sua segurança pessoal, com a segurança pública federal ai para isso. Deve ser por isso que tantos brasileiros procuram um país melhor para viver, no exterior.

               Finalmente mudaram o mundo, não descobrimos ainda para onde o levaram, mas queremos de volta.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Precisamos acreditar em Deus?

Qual é seu deus?
                 Talvez o certo seria perguntar, se necessitamos acreditar?

                  Surgido provavelmente, há cerca de setenta mil anos, quando o homem moderno, ou homo sapiens, ao dar-se conta da finitude da vida. Começa então uma divinização das forças da natureza, Sol, Lua, Relâmpago, Trovão, animais e inúmeras outras manifestações inexplicáveis. Alguns povos, chegavam a imaginar uma vida anterior, ou ancestrais comuns de animais, registrando iconografias nas paredes das cavernas, representando homens com partes em formas de animais.
Ver seus entes queridos morrerem começava a despertar um sentimento metafísico no homem de setenta mil anos atrás. Possivelmente, essa passagem gerou as diversas formas narrativas de homem imortal, num paraíso terrestre. As indagações filosóficas, não são diferentes das dogmáticas, “de onde viemos?”, “para onde vamos?” e “quem somos?”, que na religião se responde com afirmações irrefutáveis, na visão de religiosos.
Fica assim:
De onde viemos? Segundo os dogmas monoteístas, leia-se as maiores religiões impostas ao Oriente Médio e o Ocidente, viemos do barro, nos foi dado um sopro divino, e então passamos a ser servos de Deus.
Quem somos? Somos escravos de Deus, precisamos viver uma vida pautada a orar, e cumprir as ordens divinas.
Para onde vamos? Depois de uma vida regrada de penitencias, orações e dádivas, terá sua alma elevada aos céus, onde passará a eternidade no paraíso ao lado de Deus, à espera do julgamento final.
É mais fácil viver assim, com uma afirmação falaciosa do que com uma duvida existencial, dura realidade. Assim como funcionam livros de autoajuda. A bíblia seria o primeiro desta espécie no mundo literário. Na verdade a maior parte dos problemas da humanidade hoje, não são as crenças em Deus, muito unificadas nos últimos milênios. Unificada a duras penas. Então podemos dizer, que o problema maior é a Religião, que criou os maiores problemas e preconceitos na vida moderna.
Foi assim com os não-semitas, depois com os povos do norte chamados de bárbaros, ou os mouros, contra as mulheres relegadas a simples útero criador, as pensantes eram bruxas, e queimadas. Além da ciclicidade de suas afirmações, e a forma das soluções que parecem fáceis. Os cânticos e as repetições, por exemplo, uma missa, onde tudo é sempre igual, usado para minar nosso cérebro, na velha história de quem mente antes diz a verdade. Ao conversar com Deus, damos a resposta que queremos ouvir, é só parar e pensar um pouco.
Essa programação entrou no nosso DNA, cientistas identificaram o gene que nos faz acreditar em Deus, só resta saber, qual Deus?
Enquanto houver religiões, que se julgam donos dos dogmas, e das pessoas, nossa mente continuará pausada, sem um botão de play, que se apaga, assim como a memória, que é atulhada de insensatez, fechando as portas para novos aprendizados, e aceitação de seus diferentes. Modos repetitivos e poucos criativos de nosso mundo, colabora para isso, evitando que as pessoas sejam humanas, e o que é pior, ocorre uma espécie de lavagem cerebral, desacreditada, obviamente para bel prazer de alguns, onde fazem pessoas morrerem ou matarem em nome de seu Deus, mesmo que as escrituras sagradas destas mesmas religiões preguem amor ao próximo.
Apesar de eu não ser besta de estar batendo de casa em casa, dizendo o que cada um tem que fazer, muitas recebo atentamente, os pregadores Cristãos das mais variadas correntes se fazem o favor de me acordar às nove horas da manhã de um domingo, sem deter conhecimento sequer sobre o conteúdo do livro que querem ensinar, tampouco dos acontecimentos polêmicos deste país.
Mesmo discordando da idéia, a religião é usada pelos governos, ou como teoria de conspiração, músicas ruins para doutrinar as massas, havendo a necessidade ordeira, dotada de dogmatismo, viram, ironicamente, animais evolutivos, teoria que tanto refutam, na mão de domadores. Não necessitamos de deuses para nos dotar de benevolência, somos racionalmente capazes de fazer o bem, pelo bem. Não por uma idéia absurdamente egocêntrica, de recompensa eterna. Faça o bem, seja feliz, mesmo que seja dormir mais um pouco num domingo de manhã, não faça mal a ninguém, enfim viva a vida, mesmo porque, se tiver um paraíso depois, sua vida será duplamente vitoriosa.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Nas favelas, no senado...

O profeta Renato Russo, já falava da sujeira para todo o lado em meados dos anos oitenta, inicio da pseudoliberdade de expressão conseguida neste período. “Nunca antes na história deste país” se falou e se descobriu tanta lama em nossas casas legislativas. As mais recentes no ninho da câmara dos senis, que submerge seus pares num oceano fétido de putrefação.
Já se cogita em meios acadêmicos e intelectuais um movimento para extinção da casa senil do Brasil, num ato simbólico, mesmo que análogo aos militares, é uma saída contra a corrupção enraizada como um câncer, ou vírus de computador, exigindo urgentemente uma formatação da maquina pública, e reinstalar o sistema, sem nenhum componente destes que estão instalados no centro administrativo. No Brasil onde só se discute a novela das oito ou o enfadonho Big Brother, poderíamos citar a novela como um exemplo. A atual novela global, discute a sociedade Indiana. Uma das ações louváveis dos Indianos é o respeito dispensado a opinião dos mais velhos nas resoluções familiares, isso, claro, dá uma idéia bastante conservadora nas decisões, mas esse exemplo de postura dos mais velhos para direcionar o caminho dos mais jovens, é elogiável.
No Brasil nossa maior representatividade de idosos, falsamente, diga se de passagem para não perder a cultura Brasileira, onde se admite cidadãos com mais de 35 anos, que poderia representar senilidade há trezentos anos quando se vivia cerca de cinqüenta ou sessenta anos, mas não agora. Isso permite que tenhamos senadores há quinhentos anos na câmara alta. Estão confundindo senilidade com insanidade. Amontoam cargos e afiliados políticos, ganhando fortunas, diante da miserabilidade do país. Perdem a linha e quando um senador secular na casa, torna público o escoadouro de propinas e corrupção na capital federal, fica o dito pelo não dito, ninguém falou mais nada sobre o assunto, mesmo que se confia pouco neste mesmo parlamentar, que embora em 50 anos de vida pública nunca sofreu revés processual, alia-se a outro que vive mais em tribunais se defendendo do que nas tribunas defendendo quem o elegeu.
Embora uns defensores de ética e vergonha na cara deste país, em discussões “partidarizadas”, nos fóruns da Internet, atacam uns e defendem outros, na defesa de um parlamentar que em cinco mandatos como deputado, e um como senador, 28 anos de parlamento, formulou apenas 88 propostas. Façam o calculo de custo beneficio de uma ameba e sairá mais vantajoso.
Ao ligarmos a tv nos horários noticiosos, temos uma enxurrada de noticias que parece ter o mundo ficado louco, violência, trafico, agressões, pessoas morrendo nos corredores de hospitais públicos, entre tantas. Numa dessas um homem aparece transtornado com a morte da esposa e do filho numa maternidade em pedaços, não era a primeira, e acusando e quase partindo para cima do diretor da maternidade acusando-o de negligencia, depois abriram voz para os administradores que afirmaram a intenção de abrir uma sindicância. Que sabemos, nunca terá um desdobramento aceitável, uma vez que os verdadeiros culpados por isso tudo, são os mesmos que fazem as leis, ou deveriam.

segunda-feira, 23 de março de 2009

A hora da salvação

                Só a educação salva!

               Mas quem são os responsáveis pela salvação? Os educadores, os pais ou os alunos?

               Viramos a página recente de nosso país, pois vinte anos em escala histórica não significa nada, onde passamos de um sistema absolutista ditatorial, para uma lambança de libertinagem total. Não se respeitam as regras. Formados por uma geração revolucionaria que queria combater o sistema, e logo confundiram com “bardernar” as leis e regras de convivência social. No final da ditadura, meados dos anos 80, entrei na escola primaria que ainda mantinha resquícios dos mandamentos militares no currículo e na cabeça de pais e professores. Era comum os pais à porta da escola entregavam os filhos às professoras, e de quebra ainda diziam:

                 - Se ele lhe incomodar pode castigar!

               E ai de nós se houvesse uma reclamação oriunda de mau comportamento e desrespeito aos mestres, ainda vistos com autoridade e austeridade diante de alunos e sociedade. Hoje a sociedade patética e incapaz de resolver seus problemas, inclusive de educação essencial que deveria ser adquirida no seio da família, que delega esta atribuição aos professores. Essa terceirização de valores nos habilita às necessidades dos gestores numa versão democrática de ditadura, onde sociedade desqualificada, “robotizada” e construída em linhas de montagens, desvalorizando o individuo, assinam sem ler, uma procuração para serem exploradas. Os pais estão deixando a critério de professores partes da aprendizagem que precisamos trazer de casa, como caráter, ética, respeito, entre outros, como religiosidade, num país de limites continentais, há vários dogmas e crenças, e escolas públicas não podem interferir neste ponto. Embora se saiba, testemunhei um caso destes numa escola estadual de Santa Maria – RS, uma professora de educação infantil, fazendo as crianças rezarem um Pai Nosso, antes de merendar. Uma oração Cristã, principalmente Católica, numa escola que reúne alunos de varias correntes e desígnios religiosos.

                Culpam sem critérios os docentes pela má educação do país, e os acusam de “mercenarismo” por lutar por melhores salários, diante das constantes greves, e democraticamente cortam vencimentos das grevistas, e pagam salários irrisórios num desrespeito latente à categoria, enquanto pagam salários de cerca de dois mínimos para um professor pósgraduado, não sem antes espernearem pois aumentaria os gastos públicos, pagam um sem numero de funcionários medíocres para atenderem mal os reclamantes, e ainda ganham fortunas. Isso que se reclama pouco, num país de analfabetos, quem aos vinte anos consegue escrever o nome, significa bom ensino.

              Outro dia mesmo precisei de um documento expedido pela coordenadoria de educação, na minha cidade, fui atendido rapidamente, mas precisava ligar dentro de duas semanas, para ver se teriam condições de me entregar o documento, que normalmente levaria cinco dias, pois estavam sem impressora. Na era da informação tentei sugerir levar minha impressora de casa, nada feito, mandar por e-mail, nada feito. Na ultima das hipóteses, perguntei onde sairia com mais rapidez.

                A resposta seria na coordenadoria central, em Porto Alegre. Como moro a meia hora da capital, me desloquei para lá. Com uma vontade jurássica, uma funcionaria levou duas gerações para me atender, tal era sua atenção, sequer sabia do que eu estava falando, mas para não passar em branco me mandou para outro setor, ainda bem que um andar acima. Lá chegando à surpresa. Elas não sabiam de nada. Fiquei como barata tonta, sem saber o que fazer naquele amontoado de mesas e cafezinhos, me mandaram voltar onde estivera antes, que recusei, obviamente, no que a funcionaria disposta como uma tartaruga, foi procurar alguém competente no setor que pudesse sanar minha duvida.

                 Não deu outra, fui mandado para a Secretaria Estadual de Educação, que distava dali um bom trecho, sai porta afora esbravejando contra o telefone celular que justamente naquele momento estava sem bateria, nem podia escutar uma música para acalmar a fúria, nem gravar minha crônica em voz na rua. Agora até agradeço, senão, caso usasse meus pensamentos naquela hora, seria censurado para menores de 200 anos.

                Ainda não entendo como tem pessoas capacitadas que sobrevivam em meio a tantos incompetentes, aliás, isso me levou a recusar uma vaga no serviço público após passar num concurso, não suportaria ver tanto descaso, uma senhora, falha minha não lembrar o nome, me atendeu numa agilidade, e competência de saltar os olhos. Não sem antes, uma mulher bem mais jovem e fornida de matéria orgânica e gordura acumulada nas proeminências laterais da cintura, fomentadora de energia, me olhasse com desdém, como se não fosse cumpridor de minhas atribuições, fazer um gesto com a cabeça para a senhora essa me atender. Em minutos estava tudo resolvido. O que uns chamam de burocracia, significa falta de competência, ou vontade.

Porta Curtas - Ilha das Flores