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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Brasil, politicagens e sacanagens

                  Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca. Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida; 
                  Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza; 
                 Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade. .. 
                 Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária. 
                  É coisa de gente otária.  
                  Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão. 
                 Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada. 
                Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo , ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai. 
                 Brasileiro tem um sério problema. 
                Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo. 
                Brasileiro é um povo trabalhador...Mentira. Brasileiro é vagabundo por excelência. 
                O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo. 
               O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo. 
               Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.
              Brasileiro é um povo honesto... Mentira. Já foi; hoje é uma qualidade em baixa. 
              Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso. 
              Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas. 
            O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça. 
              90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira. Já foi. 
            Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram. 
              Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime. 
              Hoje a realidade é diferente. 
             Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal. 
            Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas. 
             Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas. 
             O Brasil é um pais democrático. Mentira. 
             Num país democrático a vontade da maioria é Lei. 
            A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente. 
            Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia. 
             Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita. 
           Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores). 
            Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar. 
              Democracia isso? Pense ! 
              O famoso jeitinho brasileiro. 
             Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira. 
             Brasileiro se acha malandro, muito esperto. 
             Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar. 
            No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí? 
           Afinal somos penta campeões do mundo né?? ? 
           Grande coisa... 
          O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos. 
           Dessa vergonha eles se safaram... 
           Brasil, o país do futuro !? 
           Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo. 
           Deus é brasileiro. 
           Puxa, essa eu não vou nem comentar... 
         O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente. 
           Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta. 
           Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão. 
          Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!
          Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim? 
            "Quando somos convocados pra sair nas ruas pra gritar contra tudo isso não comparecemos, mas quando o assunto é parada Gay, somos 2 milhões de babacas dançando e rindo." 
 
Arnaldo Jabor

domingo, 10 de outubro de 2010

Corrupção e as urnas

                        Com o pensante nome de Rodin, a policia federal desbaratou uma quadrilha acusada de desviar mais de 40 milhões do DETRAN-RS em 2007, e até agora só vimos as pizzas de sabor amargo e salgado aos cofres Gaúchos. Houve um corre-corre naqueles dias nos corredores da assembleia legislativa do estado para saber quem estaria na lista divulgada, como um dia após o vestibular, quando os calouros buscam a aprovação.
                         Um dos principais envolvidos nas escutas telefônicas, tenta se explicar ao repórter Macedo da rádio Gaúcha, vale a pena escutar de novo.



                           Já foi post aqui mesmo no Republica de Vira-latas, em Setembro de 2009, quando o profeta Macedo, disse que Germano se reelegeria. Mesmo perdendo terreno nos votos, o ex-secretário de segurança do Governo Rigotto,e vice de Britto na derrota de 1998, volta a Brasília, respaldado principalmente pelos votos de seu curral eleitoral, que é Cachoeira do Sul.
                                Numa cultura de voto a cabresto desde a idade da pedra lascada, os Brasileiros ainda votam por um histórico familiar, e pela presença na mídia, independente do motivo que os leva às noticias. Como no caso da Família Moraes de Santa Cruz do Sul que se lixam para a opinião do povo, e se reelegem.
                                 Mas como se livrar destes sanquessugas do bem público?
                                Se no Tribunal de contas da União estão os ex-colegas de bancada e/ou plenário, que ainda usam as cotas de passagens do Deputado Germano, como a do Ministro Augusto Nardes, ex-deputado do PP, partido daquele.
                                 O que precisa de troca? Os deputados ou os eleitores?

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Estadão sob Censura

Editorial: O mal a evitar

A acusação do presidente da República de que a Imprensa "se comporta como um partido político" é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que o Estado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à escandalosa deterioração moral do governo que preside. E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre "se comportar como um partido político" e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país.
                          Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.
                          Efetivamente, não bastasse o embuste do "nunca antes", agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir. O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.
                        Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa - iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique - de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.
                         Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia - a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o "cara". Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: "Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?" Este é o mal a evitar.

Texto publicado na seção "Notas e Informações" da edição de 26/09/2010

Nos livramos deles

                          É voto, é pedra, é o fim da carreira. Para alguns nomes da politica nacional, 2010 sepulta muitos dos grandes caciques das urnas. Em primeira instância parece ser uma melhora significativa na qualidade dos votos, num sinal claro da nova mentalidade do eleitor que poda nas urnas candidatos como José Genoino, mas logo ali, elegem Tiririca, mostrando que a coerência exigida dos Politicos, não se encontra nos eleitores.
                          Nomes consagrados como, Aloizio Mercadante (PT-SP), aquele que esperamos que desta vez sim sua derrota seja irrevogável, Arthur Virgílio (PSDB-AM), César Borges (PR-BA),César Maia (DEM-RJ), Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), Heráclito Fortes (DEM-PI), José Carlos Aleluia (DEM-BA), Marco Maciel (DEM-PE), Romeu Tuma (PTB-SP), Tasso Jereissatti (PSDB-CE), entre outros. Muitos já estiveram no centro de inúmeros escandalos, e outros, apesar de estar na vida pública há séculos, nada produziram de bom para a sociedade, que agora dá o troco.
                          Alguns parece que que vão fazer falta, como Luciana Genro (PSOL-RS), Heloisia Helena (PSOL-AL), Fernando Gabeira (PV-RJ), e Marina Silva (PV-AC), entre outros, apesar de que essa última, mesmo derrotada sai fortalecida das Urnas. Eu digo parece que vão fazer falta, pois em politica tudo pode acontecer.
                           Em contra partida, no RS, conduziram ás respectivas Camaras Legislativas, Marcelo Moraes, Dep. Estadual, e Sérgio Moraes, Dep. Federal, e depois cobram que os politicos estão se lixando para o povo, e parece que o Povo está se lixando para a ficha do Canditato.

Porta Curtas - Ilha das Flores