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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Um dia de fúria

               Cadê o pedigree que estava aqui?
               
               O gato comeu.
               
               Cadê o gato?
             
              O grampo pegou. Mas não se preocupe o grampeador foi preso.

             Parece piada, mas é real. Poderia ser em que país? Só o Brasil de seus políticos anjinhos poderiam pensar numa lei destas. Cada um sabe o tamanho do rabo que tem e protege bem. Agora pense bem antes de grampear umas folhas de relatório ou coisas similares, pois os grampos acabarão prendendo seus dedos.
           
              Esse dia ainda vai chegar, mesmo que você esperneie, não vai adiantar, o estado está, com o perdão da palavra, cagando e andando para o cidadão. Imagine a seguinte cena:
          
              “Uma delegacia de policia:
             - Vim denunciar o fulano de tal, residente na rua tal numero tal. Eu o vi entrando no meu pátio e roubando minha vaca.
             - O senhor está preso. Não pode denunciar um ladrão”.

            Desculpem-me os colegas socialistas e comunistas, mas qual era o problema da ditadura?

            Os maníacos políticos, onde impera uma gama de bravos lutadores em prol da liberdade e da democracia, estão democraticamente cerceando seus pares numa aventura decididamente ditatorial, sem que ninguém possa fazer nada. Digo possa, pois vontade não falta, mas há uma proteção gigantesca diante de nós, parece que estamos na idade media, com fortalezas medievais a serviço destes “escravo (demo) cratas”.

             Têm muitos por ai, que mais dia menos dia, pensa em ser William Foster, de “um dia de fúria”, neste filme de Joel Schumacher de 1993, Foster, interpretado dignamente por Michael Douglas, enfurece diante do caos da cidade e resolve destruir o que ele julga ser ruim para a sociedade. Parece um extremo perigoso, se transposto para a vida real. Mas estamos vivendo uma corda de circo, num show de equilibrismo onde nossa única garantia são duas cordas, a que pisamos em cima, e a outra amarrada no pescoço.

             O RS parece precisar de uma nova revolução farroupilha, agora contra os corruptos de plantão, já se descobriu falcatrua em todos os rincões, de uma forma ou de outra, tem eleição à vista. Falando com um eleitor domingo, ele disse que estava cansado das propostas dos políticos ano após ano, sem nada resolver, que agora iria mudar. Pensei que estava ficando politizado o povo, mas ledo engano, logo o eleitor completa:
         
             “- Eles sempre prometem e não dão nada. Agora só voto em quem dé (sic) algo antes”.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Salvem a Amazônia

Numa tarde fria e ensolarada em Porto Alegre farroupilha, eu escuto o disco P.U.L.S.E., numa homenagem a Richard Wright, morto esta semana e aproveito para jogar o amazônia.vc no orkut, numa gana pessoal de integrantes para ver quem protesta mais contra o desmatamento e as queimadas no dito pulmão do mundo. Parece até que estou num Age of the empires, só que somo pontos contra pessoas reais mundo afora, não contra reinos imaginários, e sem condição de por um fim nas queimadas como no jogo do Age. Os pontos em questão neste game do Fantástico, são protestos, você protesta e... ponto.
Há muitos anos os protestos perderam a validade neste país velho descarado de guerra. Nos idos dos oitenta um protesto foi capaz de mudar um regime de governo, e nos anos noventa a derrubar um bode expiratório, que chamamos de presidente por quase três anos, mas resolveu alguma coisa. Agora temos uma geração inanimada, perdida no seu quadrado preocupada com a cor do cabelo, e sem a mínima preocupação com os futuros habitantes do seu mundinho. Há protestos de menos, problemas demais e soluções inexistentes. Diante desta catastrófica visão de futuro é que remamos, no escuro de um deserto.
Como diversão até é valido este jogo global, mas não dará os resultados procurados, não estou sendo pessimista, estou sendo realista, há interesses enormes em jogo, e vem mais um joguinho virtual, onde todos saímos como heróis da pátria, e os vilões da história saem, como sempre no Brasil real, como vencedores neste filme sem final. Quando tínhamos uma ministra do meio ambiente preocupada realmente com o meio ambiente, foi sacada do governo, por ser contra o desenvolvimento. O que é melhor:

Andar de carro luxuoso (blindado), jóias caras, roupas de milhares de reais, num deserto como o Saara sem ar para respirar, água para beber ou sendo arrasado ano sim outro também, como nos EUA?
Andar nu, mas no meio da natureza?

É, amigos, o mundo é grande demais para a insignificância do homem, mas pequeno demais diante de sua idiotia. E nem resolve mais protestar. Quem fez isso tudo já se mandou, e não deixou endereço para reclamações.

Ética marginal

Houve um tempo, dizem, que tinha ética no mundo. Há tempos passou a ser marginal, assim mesmo, ambígua. Hoje parece que a ética é uma dádiva, um dom, assim como quem joga bola, ou toca algum instrumento, muito se admira, mas parece que não é uma coisa para todos. Nos presídios há uma rígida hierarquia, e uma conduta invejável, pena, que estas condutas não são levadas para além das grades.
Tempos atrás, assaltante, tinha ética. Não roubava aliança de casamento, em respeito à entidade constituída pela igreja, aliás, a respeitada entidade também, como templo sagrado tinha seus portais imaculados. Hoje roubam a mão toda por causa de uma argolinha de ouro que serventia nenhuma tem, e já roubam dentro das igrejas. Ambígua de novo.
Mas em tempos que até ceguinho pedindo esmolas em escadarias de igreja estão sendo afanados, surge um ladrão de carro em Passo Fundo – RS, ao roubar um carro, deu-se conta que os pais deixaram uma criança no banco de trás do veiculo. Com toda sua ética marginal passou um pito no dono do veiculo, ao ligar para a policia, isso mesmo, ligou, disse sinceramente, que ao roubar o carro viu a criança e resolveu abandonar o fruto do roubo e ligar para “os homens” e se autodelatar, além de passar um sermão nas vitimas.
A policia, a pedido da população, está tentando localizar o ladrão, não para prender, mas para que ele venha a ser vereador, dando inicio a uma longa carreira na política, para impor um pouco de ética.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Nota de falecimento


Aviso de falecimento e convite para enterro:

Faleceu depois de muito agonizar, o Sr. Brasil de Carnaval da Silva, um jovem com longo caminho pela frente. Morreu devido à falência múltipla dos órgãos. Interado há muito tempo no hospital FMI, aos cuidados do Dr. Ino Perante, na esperança de no futuro melhorar, mas não deu tempo. Os pais, Dona Ética da Silva, Seu Honesto da Silva, e irmã, Moral da Silva, enlutados, agradecem a todos que de uma forma ou de outra tentaram salvar nosso ente querido nos momentos de sangrias desatadas.
Serviços fúnebres a cargo das Funerárias Caymam.

Porta Curtas - Ilha das Flores