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sábado, 31 de janeiro de 2009

Para Inglês ver

                 Olé! Olé! Vem ai a copa do mundo! 2010 na África do Sul e quatro anos depois no Brasil. No país das reformas para Inglês ver. Assim como quando um ministro ou secretário de estado, deste modo sem maiúscula pelas honras devidas pelos serviços prestados, visitam uma instituição do setor, é um tal de corre-corre, limpa-limpa, de uma forma tenaz, sobe-se a atenção de “prestatividade” de seus servidores, digna de mais fina flor da sociedade nos setores.
                As cidades estão numa briga ferrenha para sediar jogos da copa, numa briga de foice como se fala por aqui. Há uma movimentação barulhenta nos meios responsáveis pelos pontos turísticos, comerciais e prestação de serviço. Claro. É de suma importância para o comércio das cidades onde haverá concentração de seleções e mais ainda, nas cidades onde acontecerão os jogos.
               Como sempre, uma competição importante traz muitos dividendos aos cofres públicos, mas há gastos exorbitantes como nas construções antes do Panamericano no Rio de Janeiro, num estado falimentar de segurança e educação como nos encontramos. Não é o caso de países responsáveis por edições anteriores de eventos deste porte, seja copa de seleções ou olimpíadas. Reclamavam que na Coréia se comia carne de cachorro, no Brasil tem pessoas que sequer se alimentam como cães, quiçá, comem os restos de lixo com os cães. Certamente esta cena corriqueira nos nossos centros urbanos não serão vistos pelos nossos turistas, há uma enorme vassoura para varrer indigentes para baixo das calçadas. Bom seria se essa vassoura gigante varresse a hipocrisia e a corrupção para longe, e trouxesse de volta a ética.
               Ademais, os investimentos anunciados em infraestrutura nas cidades, no caso de Porto Alegre para exemplificar querem saltar de 27% de rede de esgoto para 80% até 2014, como que, se não houvesse copa, poderiam as pessoas morrer com esgoto até o pescoço. Mas para que se preocupar com isso, as pessoas ganham a vida jogando bola e o que tem que ser visto é a conquista da taça, e não é qualquer conquista, e jogando bonito, para orgulho nacional a venda de mais de mil atletas por ano.
Éééé! Do Brasiiiiiiiiilllllllll!!!! Pode soltar a vinheta...

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Call Center

Novas regras, velhos problemas. Com o perdão da palavra: “haja saco”. A empresa em questão de novo, é a famosa e problemática Brasil Telecom, que poderia ser pela sina de ter o nome do país que nasceu errado, mas basta uma simples busca pela Internet, que vemos uma realidade triste e deprimente dos nossos prestadores de serviços telefônicos, principalmente.
Já escrevi aqui um conto inventado “Central de atendimento” depois uma crônica, que não lembro o nome, que foi uma espécie de filme, feito à partir do roteiro, e as coisas se repetem pela capacidade imoral de resolverem os problemas.
Agora de uns meses para cá ando esquentando a cabeça com o serviço de banda larga. Estava pagando um valor equivalente a uma velocidade ao dobro da que eu tinha, contratei pela página da BRT e no mês seguinte, foi cobrado um valor além do acordado, que se fosse descumprido da minha parte, teria eu que pagar uma multa exorbitante. Mês após mês, tinha que enfrentar a demora de cerca de meia hora em cada ligação, quando atendiam.
Por muitas vezes, ligava para a central de atendimento da dita empresa, esperava por cerca de seis ou sete minutos, ficava informado das novas datas de vencimento, serviços e outras coisas, entre elas musicas, e caia a ligação, não sem antes, uma gravação pedia para dar uma nota pelo atendimento, uma piada de mau gosto pois sequer dão alternativa de votar zero ou nota negativa, para ser bem generoso.
Foram quatro meses de ligações e tempo desperdiçado pela inoperância e desrespeito na prestação de um serviço caríssimo para os parâmetros Brasileiros, onde parecem estarem fazendo um esforço sobre-humano. Podemos dizer que acontecem erros nas maquinas que foram inventadas e são operadas, pela mão humana, portanto passível de erros. Mas uma infame combinações de visíveis erros é incompetência. Já tenho um caderno dos ditos protocolos. Depois de três meses entrei em contato com a ANATEL, que devia fiscalizar os desmandos das empresas de telecomunicação, mas ninguém fiscaliza a agencia federal que inoperante, não resolveu o caso também.
Se eu não cumprisse meus contratos ou não pagasse os valores exigidos, seria execrado pelo sistema, ficaria impedido até de comprar uma faca para matar o diabo. E ainda dizem que o sistema imperial ruiu e a escravidão acabou. Voltamos ao sistema feudal, somos explorados até o ultimo minuto e ainda somos multados por isso.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Roubo de galinha

Mais uma da sessão pastelão do país da justiça que tarda e ainda falha, quando convém. Um homem é mantido preso em SP ao ser preso em flagrante pelo roubo de oitenta centavos de real (R$ 0,80). Noticia boa, diria excelente. Precisamos dar o exemplo, afinal não existe crime nem injustiça no país. Um país onde pobre mora em mansão, não há crimes, nem desigualdades sociais e governos excelentes incorruptíveis.
Poderão dizer que precisamos começar por algum lugar.

Essa nota é antiga, uso-a apenas para ilustrar o que vem a seguir.

Neste país sem lei, andar com oitenta centavos no bolso já é arriscado, imagina andar com os míseros trocados do soldo mensal, e as pessoas eram obrigadas a abrirem uma conta onde à empresa determinar. João, vamos chamar assim o cidadão cinquentão que bateu a minha porta a procura de um trabalho, tempos atrás. Pedi uma limpeza no meu pátio para tirar uns entulhos, restos de construção e uma limpeza na caixa d’água.
Conversa vai, conversa vem, ele disse que tinha sido demitido há quase dois anos, e não conseguira mais emprego devido à idade, e desde então vivia de fazer “bicos”. Uns meses atrás, prestara serviço para um “figuraça” , como ele me disse, cheio da grana e depositou um cheque na conta, ainda aberta desde os tempos de empregado, e para sua surpresa o cheque deste figura era voador. Deste ponto começa a maior dor de cabeça do nosso amigo João. Ciente de que tinha fundo, comprou um botijão de gás, R$ 34, 00 (Trinta e quatro reais), e deu um cheque, já que seu banco manda talões com 20 folhas, e ele praticamente não usava.
Não deu outra o cheque voltou. Precisou pagar uma taxa de R$ 0,50 pelo baixo valor da folha, além é claro da multa de R$ 14,00, pelo estorno, isso duas vezes. Não obstante os R$ 21,00 mensais para manutenção da conta, mais CPMF, na época, e os R$ 28,00, das duas multas, foi necessário mais R$ 28,00 para tirar o nome do Banco Central, e depois mais R$ 10,00 para poder tirar um novo talão.
Calculou?
O que é mais perigoso, andar com dinheiro no bolso ou confiá-lo à um banco?

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Ressaca

                  Muito se fala em salvar o planeta diminuindo as emissões de carbono de uma forma inútil, procura-se descobrir meios alternativos de combustível e formas renováveis de energia, mas não cortamos emissões inúteis de carbono, como os fogos de artifícios. Em cada grupo de humanos de pouco mais de mil até dois milhões, são toneladas e mais toneladas de fogos, agora converta isso em gás Carbônico gratuitamente atirados na atmosfera. Os fogos em geral, são sempre iguais, uma baboseira histérica desordenada. As pessoas, na sua maioria, não tem condições de cuidar da própria vida, largar fogos e bombas então, fora de cogitação. Não obstante o bando de imbecis que se jogam a morte nas estradas, sem condições de dirigir, ou incapaz, os hospitais lotam de idiotas que se arriscam a soltar fogos.
                  Afora conceitos religiosos, até pessoas que não seguem a religião de adoração a Iemanjá, mas séqüitos supersticiosos, aderem às oferendas para jogarem coisas no mar. Nossos mares já andam saturados de lixo. Embora sempre conteste as religiões, questionei varias vezes meus amigos seguidores do umbanda, se não seria mais útil doarem as oferendas para pessoas mais necessitadas, que ao meu ver a tal bondade dos deuses não se importariam em ter suas ofertas usadas para o bem.
                  Mesmo quem não segue uma religião, adota rituais diversos de vários dogmas a cada pseudo fim de ano. Adotado em 1582 pelo papa Gregório XIII ao adotar o calendário ocidental conhecido hoje, como gregoriano, instituiu o inicio do ano em primeiro de janeiro, dia que, segundo o poderoso chefão Cristão, fora o dia da Circuncisão de Cristo, que obviamente caiu em desuso, já que no ocidente o corte é desnecessário, e repulsivo na idéia Cristã, a data ficou conhecida como Confraternização Universal, só para ilustrar alguém lembra disso?, como se o mundo todo mudasse o ano no mesmo dia.
                  Ainda há quem diga que as religiões unem as pessoas, mas ai está à prova que tentar unir é uma coisa, mas tentar impor significações criam guerras, uma vez que cada povo tem sua data significativa, aliás, bem mais significativa, embora fabulares, são mais importantes que uma simples circuncisão de um homem ignorado nas estórias canônicas até seus 27 anos, que nem se sabe quando nasceu, tampouco o dia de circuncisão.
                 Neste dia são queimados milhões de toneladas de pólvora em explosões desnecessárias para encher o meio ambiente de monóxido de carbono, para depois do fim das festas... pregarem a preservação da natureza, que cobra caro pelos desleixos da espécie humana, vide Santa Catarina e mais recentemente Minas Gerais, e América do Norte, quase sempre. Agora, vamos largar bombas de artifício para comemorar isso?

Porta Curtas - Ilha das Flores