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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Xenofobia

                 Diante de tantos indivíduos reclamando por ser deportado do país X, ou do Y , ou ainda repelido pelos jornais Suíços, como ocorreu por estes dias, diante de um fato inusitado de uma Brasileira que disse ter sido atacada por Neo-Nazistas. Pode ser verdade, ou não, como tudo tem dois lados. Mas ela deveras mentiu sobre sua gravidez, só isso, já é um pressuposto gigantesco par que as demais afirmações sejam balela. Uma vez que queira respeito e credibilidade precisa fazer por merecer.

                 Sei também, que é evasivo demais fazer um julgamento a distancia, baseado apenas nos fatos retratados de forma parcial de ambos os lados. O Brasil notório por seus arroubos judiciais acaba não sendo parâmetro para assuntos deste tipo. Ora, num país que fez fama lá fora pelo “jeitinho”, perde todas as credenciais para exigir uma reparação pública de um país que é exemplo cordato para o mundo, mesmo sendo verdade o que afirma a cidadã tupiniquim.

                 Por outro lado, se verdade for o que afirmam os Suíços, que a brasileira acometeu-se se tortura espontaneamente, já é caso para tentarem ressuscitarem o Freud. Acostumados que estamos as frouxidões de nossas regras, onde para tudo tem um “jeitinho”, uma manobra, um escândalo abafado, ou se espanta com a eficiência de outros países, ou tenta burlá-los.

                  No Brasil, outro dia, observava uma rua da cidade, dez metros à frente de uma placa de proibido estacionar, um veiculo estacionado. O guarda municipal de transito passou mais de vinte minutos apitando diante do veiculo para que o dono o removesse. Se for proibido estacionar, multa e guincho, sem desculpa, um minuto basta para atrapalhar o fluxo, uma vez que é proibido estacionar ali por algum motivo.

                 Na Suíça, um casal de amigos a passeio, falava em francês com um nativo, que lhes fornecera carona, depois de algum papo, identificados serem Brasileiros, foram abandonados à própria sorte numa autoestrada, tendo que se explicar para a policia das rodovias de lá. Ou seja, ser Brasileiro lá fora é um perigo.

               Num aeroporto do país do Pau-Brasil, um casal de Alemães troca de roupa tranquilamente no saguão. Anos antes, a banda Americana The Queens of the stone Age, subiu ao palco do Rock In Rio, todos nus. Em ambos os casos foram detidos por atentado violento ao pudor. Mas como? Com que direito?

               A imagem do Brasil lá fora é de um “puteiro” a céu aberto. Infelizmente para as pessoas cordatas e pudicas que habitam este país lacaio. E não adianta tentar salvar o leite derramado, querem ser Europeus na força, mas vivem como os índios, que aliás, apesar da nudez, eram mais recatados que muitos amontoados de roupas, mas enfim. As roupas que as pessoas usam nas ruas são dignas de praia, e as das praias, nem se comenta. Afirmam que no país há um calor imensurável, então fiquemos pelados de uma vez, já que governos e igrejas nos despem todos os dias.

              Cada vez que chega um estrangeiro graúdo no Brasil, é recebido por mulatas seminuas, pulando e sambando, festa & futebol, não necessariamente nesta ordem, o tempo todo, pessoas que não reclamam de ficar uma semana insone pulando que nem sapo atrás de um caminhão com uma batida de lata em cima, que há muitos anos não muda o ritmo, ainda pagam dois ou três salários mínimos para fazer essa lambança, e ainda reclamam de trabalhar muito, absurdas 40 horas por semana.

              Outros ainda reclamam, e batem pé contra a teoria evolucionista, que afirma vir o homem de uma mutação primata, olhem à sua volta e confirmem, ainda há humanos que permanecem primatas. E como tal, seremos tratados nos outros países se continuarmos com a soberba de achar “jeitinho” para quebrar regras. Ou mudamos nossa imagem, ou continuaremos sem imagem alguma.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

É tempo de Praia

                
               Vivemos num país continental com mais de 8 mil kilometros de praia, que a imensa maioria dos brasileiros nem pode curtir. Pelo simples fato que metade de seu trabalho suado durante o ano, vai para os cofres públicos em forma de impostos, e a outra metade para suprir as necessidades básicas que os impostos teriam que sanar. Desta forma, se o cidadão trabalhador quiser curtir o verão à beira mar, terá que fazer uma divida para pagar durante o ano.
    
               Os impostos são usados pelos nossos estimados parlamentares que vão á praia no verão. Prolifera pelo país, cursos de verão para vereadores, principalmente, abusando de diárias para curtir um veraneio a custa dos burros de carga da nação. O mais impressionante destes cursos é que são realizados em cidades com um apelo turístico gritante. Minha duvida é o que se discute nestas aulas. Nada que se informe noções de ética. Possivelmente se pressupõe, que as raras reuniões a beira mar, ou beira alguma maravilha do mundo moderno, trata-se unicamente das formas de aproveitarem os próximos cursos, digo, férias, nas contas publicas.
Tamanha cara de pau de um nobre edil da cidade de Encantado – RS, ele estava sendo filmado com uma câmera escondida por uma equipe de televisão numa praia do litoral, quando deveria estar na capital participando de um seminário. Neste ínterim, o repórter ligou para o nobre legislador, que caminhava pelo jardim em trajes praianos afirmando categoricamente que estava no evento em Porto Alegre. Campeão de gastos em outros anos só com diária, quando chegava a ganhar mais de 20 vezes o salário, o vereador afirmava para a reportagem que estivera presente no curso, mas inquirido sobre o que se tratava alegou não lembrar no momento, e ainda apresentou um álibi, outro vereador do seu partido que corroborou as presenças do colega no curso.

               Foi então mostrado, ao representante do povo, as imagens em que estava na praia falando ao telefone que estava em Porto Alegre, diante de provas irrefutáveis que estava mentindo, devolveu as diárias em documento suspeito, alegando ter desistido do curso dias antes do inicio. Depois das reportagens terem ido ao ar por uma emissora de tv local, na sessão plenária do dia seguinte, os vereadores debateram o assunto, e resolveram não abrir CPI para investigar o caso. Uma vereadora chegou alegar que diante das imagens era inegável o fato, mas que ela não estava ali para julgar ninguém.

                Sempre pensei que os vereadores precisassem estar de olho nas ações do prefeito e dos colegas. Seria o caso de usar a velha frase de meu avô: “Quem tem rabo grande, não pisa no rabo dos outros”. Essa retórica de que não estamos aqui para julgar, e que só a Deus caberá algum julgamento, é uma afronta à sociedade moderna “pluri-dogmática”, e um rasgo imenso na nossa constituição. Ainda mais, dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras, mas não fazem efeito ao vereador que ainda vai processar quem levantou calunias a seu respeito, mesmo que tenha afirmado em rede estadual de noticias que estava e fizera ao curso, embora as imagens e o organizador do curso afirmassem que não.

                Excelente exemplo vereador, para seus filhos, deve dar orgulho a um pai. O futuro do país está ai, vendo isso, e a cachorrada continua chutando as latas.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Soberba de Claudio Lembo

“A religião é vista pelas pessoas comuns como verdadeira, pelos inteligentes como falsa, e pelos governantes como útil”. Sêneca


Já tinha acordado comigo mesmo que evitaria falar de questões envolvendo a velha briga de crentes e ateus, crentes contra crentes de outras correntes, mas às vezes os acordos são rompidos unilateralmente, quando vemos artigos do calibre do postado por Cláudio Lembo no MAGAZINE TERRA dia 2/2, chamado de “Explosão de soberba” culpando o ateísmo pelos males do mundo.
Ora, deve ter muito ateu nos EUA para matar Iraquianos ateus, ou Israelenses ateus matando Ateus Palestinos. Sinceramente caro ex-governador, busque mais informações sobre os fatos antes de apresentar teses furadas. As pesquisas feitas na Europa cara Sr. Cláudio Lembo, nos mostram números diferentes de violência e IDH, nos países onde as religiões tem menos influencia. Certamente, e tardiamente, dá se conta no velho mundo que as religiões atrasam a humanidade. Resta lembrar da idade média onde o poder da ICAR era absoluto, ai sim, um espectro pairava sobre o velho continente.
É comum acharem que poucas andorinhas sozinhas não fazem barulho, pois estão acostumados a exércitos violentos esmagando seus opositores, sem importar com sua origem, eu tenho sim uma religião, a humanidade, sem olhar se ele é Negro, Branco, Amarelo, Vermelho, ou qualquer mistura que o valha. Países desenvolvidos são mais ateístas é verdade, os mais oprimidos não o são pela opressão da crença. Muitas pessoas se apegam a uma bengala invisível, pois é a ultima esperança que lhes resta, já que os representantes capazes de mudarem esta realidade, são omissos ou aproveitadores, que ainda usam a religião como maquina de controle. Basta ver, o número de deputados pouco confiáveis, para pegar leve, eleitos pelos votos a cabresto, tal qual o coronelismo do inicio do Século passado, das religiões.
A resposta dos teístas (Você verá, quando tudo fracassar, restará Deus) frente ao marketing ateísta (Provavelmente, Deus não existe. Viva e goze a vida) em Barcelona, é uma prova que estão sempre torcendo pelo fracasso da humanidade, antes disso pensem em aproveitar a vida, e se tiver deus e um paraíso, a vitória é dupla. E mesmo quando há um ataque, como dizem à bengala, ainda resta uma duvida, isso quer dizer que não se impõe uma verdade absoluta, que eles mesmo não tem certeza da existência de um ser superior, ou é uma pretensão intergaláctica, ou uma submissão universal.
Vale lembrar ainda ao nosso colunista do Terra, que capitalismo é aliado do Cristianismo, ou ele esqueceu que o Papa João Paulo II não descansou antes de derrubar todos os países comunistas que eram ateístas, logo, capitalismo, consumismo e cristianismo é uma coisa só, não ao contrario como afirma em sua coluna tendenciosa. Logicamente dá para perceber quem é consumista. Para quem quer pregar uma idéia absurda como verdade absoluta um pouco de “verdade verdadeira” viria bem a calhar.
Gostaria de saber qual propósito de colocar prazer de viver, antagonizando com valores religiosos, que não passam de um terrorismo com seus seguidores e opositores, e nem preciso citar aqui.
Aceitar uma figura mítica como verdade, seria complicado, ou teríamos que adotar então um deus tupiniquim, Tupã, ou então, promover outros como o Saci, tal qual o deus de Israel pinçado a deus supremo num panteão de deuses Sumérios. E o fator de injustiça e ausência de condições mínimas de bens, aumenta a crença num salvador e na justiça divina. Muito me espanta achar que as diferenças sociais e raciais aumentam a descrença, isso é bom, pois essas diferenças foram acentuadas pelas religiões, ou esqueceram as guerras contra os mouros? Não adianta pregar as raízes africanas nas religiões nativas, já que os negros vieram à revelia e com aval da ICAR, assim como a trucidação dos índios pela (pseudo) ausência de alma nestes humanos.
E no Brasil pode estar certo que não vai dar resultado. Como diria Sêneca, há interesses. É que há um circulo que sustenta o sistema, pregadores faturando na ignorância dos tolos, que elegem os mandatários que fazem das escolas sucatas para fabricar mais tolos. Para um Advogado não seria incoerente se formar sob juramento para defender a constituição e se escorar num código retrogrado?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

As gostosas do big brother

                 A justiça farda mas não talha. E todos dizem que é cega. Deve ser para não ter que ver coisas do tipo Big Brother e a febre nacional que se espalha pelo Brasil nos meses de verão. Para variar, manter entretidos os desvalidos que não podem ir a praia, e até juizes. Neste Brasil de justiça tardia, parece uma piada falar de sistema judicial, agora o próprio sistema se acomete de comediantes de plantão.

                Vale lembrar também, que na sua maioria, o povo não recorre à justiça diante de tanta necessidade pela morosidade do sistema, um homem entrou na justiça para pedir, e levar o que é pior, seis mil reais de indenização por ficar vários meses sem ver tv. Apesar dos neurônicos estarem eufóricos, parece que ele vai voltar a ver tv. Sadomasoquismo?

                 Neste período fora do ar, o dito cidadão ficou sem ver o Jornal Nacional, Futebol e o famoso programa de alienação de participantes e espectadores. Pior que isso, é ver a sentença de um juiz Fluminense, ao dar ganho de causa ao reclamante, que este ficara sem poder ver as gostosas do big brother. Sinceramente magistrado como reclamar das piadas dirigidas a esta instituição?

Porta Curtas - Ilha das Flores