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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Educação Quebrada

Diego Vara - ZH
                         A Educação está com os Braços quebrados. As pernas bambas e a cabeça girando como a jovem possuída na cena clássica de "O Exorcista". Não surpreende ninguém, portanto, as confusões e erros recorrentes no ENEM a cada edição, nem a votação estratosférica de um analfabeto à câmara federal.
                         
                         Um jovem de 25 anos lutador de jiu-jitsu, estudante de Técnico em Enfermagem, atacou brutalmente a pedagoga Jane Antunes, de 57 anos, da escola técnica Factum, no Centro de Porto Alegre, após levar uma avaliação "C".

                        — "A minha tristeza é a de saber que o meu trabalho foi em cima de alguém que não respeitou uma regra básica, que é o respeito humano. Esse aluno, que tirou nota C, chegou a dizer que gostava muito de mim, mas teria que me punir. Ele é instrutor de artes marciais, quebrou a cadeira e quebrou minha sala". — relatou a pedagoga em entrevista à Rádio Gaúcha.

                        Após o incidente, o agressor foi até uma delegacia registrar uma queixa crime contra a instituição e os funcionários, por racismo. Pasme você. RACISMO. O jovem que é Negro, presta um desserviço à quem luta pelo fim do preconceito. Qualquer um que cometesse uma insanidade dessas contra um ser humano, precisa ser detido, pode ser branco, azul, rosa ou multicolorido.

                           Com essa atitude o estudante perdeu totalmente a razão, a justiça precisa fazer sua parte e impedir que uma criatura perigosa dessas fique a solta por ai. Não permitir que seja um enfermeiro, uma vez que não há nele controle emocional para atuar na área, bem como jogando na lama a bela arte do Jiu-Jitsu, ou outras artes marciais. As pessoas vão pensar que todos são trogloditas patéticos quanto esse mau elemento. Prova essa que ele nem merecia um "C", mas um "Z", principalmente como ser humano.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Saúde de primeiro mundo

              Uma imagem vale mais do que mil palavras, diz o velho ditado. E sempre está presente, embora poucos dão atenção ao dito. Qualquer pesquisa nas ruas indica números estratosféricos de insatisfação do povo para com a saúde pública do Brasil.
                 Essas imagens não são montagens. São fotos e vídeos reais dos hospitais públicos do País, onde o presidente da Republica jura de dedos juntos, que a saúde beira o Primeiro Mundo. Se isso é primeiro mundo, o que teríamos no terceiro?
                
                 Pessoas precisam ficar horas nas filas para atendimento de emergência, meses nas filas para cirurgias simples, e anos para transplantes. Pessoas morrendo nas macas nos corredores dos hospitais por falta de leitos nas UTIs.
                
                 O contraditório, nesse caso, é que o mesmo governo que afirma que a saúde é digna de primeiro mundo, prega o retorno da CPMF para custear a mesma. O que precisamos na verdade são de marceneiros para tratar essas caras-de-pau. Elogiável o trabalho do SIMERS, sempre trabalhando pela SAÚDE, ao contrário do CEPERS, posicionando-se contra mais esse achaque tributário ao bolso do desenganado contribuinte.

                 Todos os anos em que foi cobrada a CPMF, nada mudou na saúde, o que mudaria agora?

                  Criado em 1993, sob protestos do PT, como PROVISÓRIA, e por medida provisória, e constantemente renovada, inclusive pelo PT quando chegou ao poder, e foi derrubada em 2007, pelos mesmos criadores da medida 14 anos antes. Quem antes era contra, agora é a favor, quem era a favor, agora é contra, no meio desse fogo cruzado, o povo não sabe para que lado correr, nem lugar vago para entrar a faca, nem maca para ser socorrido, nem vaga na UTI...

                    Não dá nem para pedir socorro, que as emergências estão lotadas.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Sacanagens institucionais

                A politica nacional é vale tudo. Já foi boxe. O que sempre assustou o povo ao deparar-se com um candidato qualquer. Salvo, óbvio, quando o eleitor é tão sacana quanto os seus escolhidos na urna. Outros, reclamam dos arroubos políticos, mas não veem a hora de estar na mesma situação.
                O povo já se omite de acompanhar os debates dos candidatos antes das eleições, após então fica praticamente insuportável. Com o aval dos votos, no que se diz: "A voz do povo é a voz de Deus", porém, os eleitos pensam que são Deus, frente aos votos angariados. Tornam-se piores, pois acreditam que podem tudo, e o povo sequer sabe, que quem pode mais que os eleitos, somos nós que os elegemos.
               Esperei passar as eleições para não sofrer mais um processo das bases do PT em Gravataí-RS, que vendem gato por lebre, e culpam os outros. A prefeitura da cidade sofre um ataque da oposição, por ter na cidade uma epidemia de dengue, e um grupo de pessoas concursadas esperando a nomeação para Agente de Combate a Endemias, mas só chamam temporários. Acompanhei na tarde de 30 de setembro a sessão ordinária para tratar do tema, mas o que vi foram cenas dignas de vale tudo.
                 O PT detém o poder do executivo, e maior bancada do legislativo com seis vereadores. Porém, os nobres legisladores do partido, parecem que são adversários ferrenhos, tal a rivalidade entre eles. A disputa interna partidária, saiu das alas do partido e ganharam as ruas e já atrapalham o andamento das ações necessárias para o bem estar da população.
                  Era a última sessão ordinária do legislativo antes do primeiro turno, tinha 4 vereadores disputando eleição para deputado, e outros defendendo seus padrinhos politicos, dessa forma, não houve votação, nem a pauta programada andou, todos queriam falar, e todos queriam interromper. Não é de estranhar, que não tinha povo no plenário, apenas assessores, cabos eleitorais e alguns jornalistas, mas ainda assim poderiamos contá-los nos dedos.
                  Alguns vereadores desconhecem o que está sendo debatido, fogem da pauta, outros pedem "questão de ordem" a todo instante. Literalmente, fazem o povo de gato e sapato.

Porta Curtas - Ilha das Flores