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domingo, 17 de agosto de 2008

Cachorrada a solta

Soltem os cachorros os políticos vêm chegando. Começa o mal fadado horário eleitoral, pior que uma novela, onde as mentiras são interpretadas por atores com carteirinha para fazer falácias inventadas, mas o povo não é platéia para mentiras institucionais. Quando eu vou ao teatro, ou ligo a tv num filme busco entretenimento, que poderei chorar ou rir, mas não atuar num espetáculo burlesco, onde quem se diverte são os outros.
Tornou-se uma zona eleitoral, no sentido bíblico da palavra onde todos querem ser eleitos, mas não dizem por que, aliás, já sabemos, mas teimamos em não admitir. Não é possível, apenas espalhando panfletos nas casas, nos carros e nas esquinas, ou ainda, com aqueles carros de som, com parodias imbecis de clássicos da MRB musica ruim brasileira, que um sujeito queira ser vereador, ou prefeito, sem ao menos olhar no olho do eleitor.
A propaganda eleitoral devia ser proibida. Não o é, por ser estes que se elegem levando voto de quem nunca o viu, nem sabe o que ele foi e o que fez. Uma das coisas que proibiram, para proteção deles, foi evitar que fatos pessoais vazassem, denunciados pelos oponentes. Só no Brasil que vida pessoal é separado da vida profissional, não acredito que uma pessoa possa ser duas, uma má pessoa e um bom profissional, ou vice-versa.
Nos EUA, que não é um exemplo muito bom a ser seguido, já que as eleições de lá é uma embolação que nem quem organiza entende, mas a vida pessoal é mais importante que a profissional na escolha do voto. Apesar do fato Clinton, outros políticos caíram apenas por suspeitas ou problemas na vida pessoal.
No RS, o presidente do tribunal de contas do estado, está com suspeitas de irregularidades, cobrança de propina e formação de quadrilha, com inúmeros telefonemas grampeados ligando ele a atos irregulares, e ele não larga a presidência do tribunal. Não é um julgamento precipitado, nem uma condenação sumária, apenas, um trabalho como esse a que foi designado, necessita de uma dose extra de ética, e o mais ético, neste caso, mesmo que inocente, afastar-se do cargo, seria a melhor atitude, digno de um homem que chega a um cargo desta estirpe.
Deve ser por estas e outras, que estes cidadãos nem chegam até nós para pedir votos, provavelmente a cara de pau não resistiria, enquanto a caravana passa.

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